O projeto, em funcionamento desde julho, está inserido na rota das fortalezas abaluartadas da qual fazem parte também os centros de interpretação de Elvas, Marvão e Valença, como explicou à agência Lusa o presidente da Câmara Municipal de Almeida, António Machado.
O autarca realçou que a criação deste centro, instalado junto às Portas de São Francisco, está inserida no trabalho de candidatura a Património da Humanidade, apresentada durante o mês de julho. “É mais um passo. Estamos a aguardar com expectativa que nos possam dar o aval de poder ser considerada uma das candidaturas em condições de ser submetida à Comissão Mundial [da UNESCO] para posterior apreciação”, adiantou António Machado.
O processo de candidatura envolve apenas as fortalezas de Almeida, Marvão e Valença, uma vez que Elvas já está classificada como Património da Humanidade. O autarca destaca que é mais um espaço de visitação em Almeida, que faz a explicação sobre a fortaleza de Almeida, no distrito da Guarda, mas também das outras três que integram a rota. “Mostra como são constituídas e onde estão localizadas e faz a apresentação da rota”, descreve o autarca. António Machado sublinha que a rota está “aberta” a receber outras fortalezas localizadas na raia, na fronteira mais antiga da Europa. Outras fortalezas da raia “tanto da parte portuguesa como do lado de lá da fronteira, para no futuro se constituir uma rota das fortalezas abaluartadas da raia na sua totalidade. Seria um projeto grandioso”, vinca o autarca.