A autarquia da capital do distrito demorava no final de 2013 uma média de 262 dias, menos 200 do que em dezembro de 2012. Guarda é o terceiro pior município do distrito e o 37º a nível nacional. Na segunda posição situa-se Trancoso, que demora uma média de 309 dias, sendo o 29º a nível nacional. A tabela dos 304 municípios é liderada por Vila Real de Santo António (1601 dias), seguindo-se Ribeira Brava (1558), Portimão (1057) e Santa Cruz (1049). O prazo médio de pagamento a nível nacional é de 91 dias, quando em Dezembro de 2012 era de 119 dias. Embora tenha conseguido reduzir em 141 dias o prazo médio de pagamentos, o Município de Celorico da Beira ocupava, no final de 2013, ainda a 24ª posição na lista nacional e a primeira no distrito. Em finais de 2012 chegou a demorar 511 dias e a meio do ano demorava uma média de 350 dias. Os dados referentes a dezembro do ano passado apontam para uma média de 370 dias. A lista da DGAL revela que 5 dos 14 municípios do distrito aumentaram os prazos médios de pagamento, destacando-se a Câmara de Trancoso que passou de 234 para 370 dias, correspondendo a mais 75 dias, seguindo-se Pinhel, que aumentou de 48 para 125 dias (mais 48); Sabugal, que passou a demorar 24 (mais 15); Vila Nova de Foz Côa, que apresenta uma demora de 59 dias (mais 10); e Fornos de Algodres que demora apenas mais quatro dias do que em 2012 ( agora paga em 36 dias). Para além de Aguiar da Beira, Celorico da Beira e da Guarda que reduziram o prazo médio de pagamento, a lista do distrito engloba ainda Manteigas, Gouveia, Meda, Figueira de Castelo Rodrigo, Seia e Almeida.
Celorico e Guarda reduziram significativamente o prazo médio de pagamento a fornecedores
A Câmara de Aguiar da Beira continua a ser uma das poucas autarquias do país que demora apenas três dias a pagar aos fornecedores e Celorico da Beira ainda é o concelho do distrito da Guarda que mais tempo demora a pagar, como refere a lista da Direcção-Geral das Autarquias Locais (DGAL).
