Um exemplo que no entender de Paulo Fernandes não pode ser desvalorizado, dada a importância do setor para a região “hoje provavelmente o queijo representa mais de 50 milhões de euros por ano para a região, um queijo que já tem uma DOP e marcas extraordinárias nos dois municípios”.
O protocolo prevê a realização de ações conjuntas no sentido de valorizar a inequívoca qualidade dos produtos agroalimentares da região, aumentando a notoriedade de denominação de origem protegida. As autarquia pretendem promover em conjunto a qualidade de excelência reconhecido dos queijos DOP da beira baixa, nomeadamente Alcains, Castelo Branco, Fundão e Soalheira, e promover ações que privilegiarão a internacionalização dos mesmos.
A colaboração em processos de inovação na área da biotecnologia e agro indústria é outra das colaborações previstas no documento.
O autarca fundanense salienta o peso do setor na região “o setor agroindustrial nesta região, que é uma coisa que nós não conseguimos monitorizar muito bem, já vale mais de 200 milhões de euros por ano, estas duas regiões, a Cova da Beira e a Beira Interior Sul têm um PIB perto dos dois mil milhões, portanto estamos a falar de 10% da riqueza criada no nosso território, estamos a falar de uma questão absolutamente vital para o nosso futuro comum”.
Para Luís Correia, presidente da câmara de Castelo Branco, independentemente da estratégia de cada município, “o importante é sabermos construir em conjunto um futuro para a região, é importante que saibamos juntar os pontos fortes do município de Castelo Branco, com os do Fundão, e ter a noção onde podemos dar as mãos e fazer o caminho conjuntamente”.
Luís Correia lembra as infraestruturas existentes no concelho de Castelo Branco, no agroalimentar, “na inovação e na internacionalização”, mas que podem ser complementares às infraestruturas e conhecimentos existentes no concelho do Fundão.