“O centro de leilões de animais é uma iniciativa da câmara e de duas associações de produtores da região para dar resposta às necessidades detetadas nos produtores agropecuários”, disse o presidente da Câmara de Castelo Branco, Luís Correia, durante a apresentação do projeto.
Antes de avançar com o centro, o município fez um estudo de mercado sobre a viabilidade do negócio, quer em termos das necessidades dos produtores, quer em termos financeiros.
Os resultados obtidos no estudo mostram que existe uma grande vontade por parte dos produtores em participar nos leilões de animais, sendo esta uma forma de escoamento para o seu produto.
“Queremos correr este risco em conjunto. Este é um trabalho de parceria e mais uma iniciativa para colocar ao serviço da nossa economia e que faz parte da nossa aposta no agroalimentar “, afirmou o autarca.
Luís Correia explicou ainda que atualmente, não há nenhum centro de leilões de gado com proximidade útil para servir os produtores da região.
Os dois parques de leilões mais próximos ficam situados em Portalegre e no Sabugal.
Nesta primeira fase, foi arrendado um pavilhão com 2.000 metros quadrados em Alcains (Castelo Branco), onde foram investidos mais de 100 mil euros em obras de adaptação.
Além deste investimento, serão pagos mais 1.500 euros por mês de renda.
O autarca sublinha que o projeto de adaptação está praticamente concluído e espera que o primeiro leilão de gado seja concretizado durante o mês de maio ou em junho.
“Para já, não é uma aposta definitiva porque sabemos que temos aqui alguns riscos, mas assumimos esta opção de fazer um investimento provisório”, adiantou.
Caso este projeto inicial tenha sucesso, Luís Correia diz que o município irá avançar para um projeto de raiz.
Inicialmente, o centro irá avançar com um leilão de animais por mês e, se tudo correr, esperam fazer 18 leilões anuais.