O anúncio feito pelo presidente da autarquia durante as comemorações do dia europeu da cultura judaica.
Luís Correia sublinha que essa aposta está inserida no contexto de desenvolvimento turístico que tem vindo a ser desenvolvido nos últimos anos, sendo que as marcas do património judaico são um legado muito importante daquele concelho “o objetivo da câmara municipal é potenciar este legado e dá-lo a conhecer para que cada vez mais pessoas possam preservá-lo e valorizá-lo; a identidade da nossa região, do nosso concelho assim como de algumas das aldeias e vilas nesta região mais junto à fronteira nunca será compreendida à margem do judaísmo”.
Uma comemoração que foi dedicada à temática da mulher no judaísmo e que contou com a presença da embaixadora de Israel em Portugal. Tzimpora Rimon destaca a importância do tema “que foi também escolhido para assinalar os 66 anos da independência do estado de Israel e importa assinalar o papel que a mulher sempre teve ao longo dos anos e a forma como contribuiu também para esse objetivo”.
Já o secretário geral da rede de judiarias de Portugal acredita que Castelo Branco reúne todas as condições para afirmar o seu património judaico dentro da área do turismo. Jorge Patrão sublinha que “haverá reforço do turismo cultural se existir também um reforço dos conteúdos que as cidades oferecem aos turistas que mostrem os seus aspectos diferenciadores e Castelo Branco tem muitos elementos dessa índole, não só no âmbito da medicina mas também ao nível da arquitetura ou da história e que pode disponibilizar cultural e turisticamente”.
