Carlos Adaixo lidera coligação “Guarda em Primeiro” na corrida à Câmara Municipal

O professor Carlos Adaixo, um estreante na política, é o candidato ao município da Guarda nas eleições autárquicas de 01 de outubro pela coligação “Guarda em Primeiro”, formada pelo CDS-PP, MPT e PPM.

O candidato independente justifica a sua candidatura à Câmara Municipal da Guarda por pretender contribuir para o desenvolvimento da cidade mais alta do país e do seu concelho, prometendo que, uma vez no poder autárquico, “a Guarda estará sempre em primeiro”.

Carlos Adaixo apresenta ao eleitorado “um novo rumo para o concelho, com base num programa de desenvolvimento sustentável” e no conhecimento da realidade e das reais necessidades.

O professor de Filosofia concorre à liderança da autarquia atualmente liderada por Álvaro Amaro, que em 2013 foi eleito pela coligação PSD/CDS-PP, “porque é necessário agregar de forma participativa e dialogante os cidadãos, empresários e as instituições”, e “porque não basta mudar pessoas, nem cores, há que mudar de atitude e unir esforços que venham de todos os quadrantes”.

Considera ainda que a Guarda “deve ser um polo de atração e [de] dinamização económica, social, cultural e ambiental”.

Justifica também a sua candidatura porque, como guardense, nascido, criado e residente na cidade e no concelho, ama a sua terra e esta será sempre a sua “primeira opção”.

No dia 01 de outubro, a candidatura “Guarda em Primeiro” tem como objetivo “obter a maior votação e mandatos possível”.

O candidato independente Carlos Adaixo, com 55 anos, natural e residente na Guarda, é licenciado em Filosofia pela Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra e atualmente é professor de Filosofia e Psicologia no ensino secundário, mais concretamente na Escola Secundária de Pinhel, no distrito da Guarda.

Carlos Adaixo é também artista plástico, escritor (autor dos livros “Café no centro da cidade” – 2013, “O inverno no teu olhar” – 2014 e “Bairro da Caixa” – 2016) e colaborador na imprensa regional.

Conhecido por ser uma pessoa frontal e dizer sempre o que pensa, logo na apresentação da candidatura afirmou que era candidato pela coligação “Guarda em Primeiro”, por entender que no concelho é necessário que os políticos vão “além da política do tijolo ou da manilha”.

“Estarei na política sempre de forma vertical e honesta e nunca me ouvirão dizer uma coisa hoje e amanhã outra”, prometeu.

O candidato afirmou ainda que o seu objetivo é “ganhar” a presidência do município atualmente liderado por Álvaro Amaro (PSD/CDS-PP), onde o CDS-PP está representado por um vereador.

A coligação PSD/CDS-PP ganhou as eleições de 2013 com maioria absoluta, com 51,43% dos votos e cinco mandatos autárquicos.

O PS ocupou os outros dois lugares do executivo.

Nas eleições autárquicas de 2017, a Distrital do CDS-PP da Guarda optou por não fazer coligações com o PSD, “abrindo as suas listas a independentes e a todos quantos queiram defender o progresso e o bem comum das suas gentes e localidades”, segundo o partido.

O CDS-PP apresenta várias propostas ao eleitorado da Guarda, como taxa mínima de IMI [Imposto Municipal sobre Imóveis] para todos os munícipes e “IMI zero, por um período de 25 anos, para investimentos que assegurem um mínimo de cinco novos postos de trabalho”.

No rol de promessas constam também a instalação de uma “fábrica de cultura” – através da reabilitação e disponibilização de edifícios do centro histórico a criadores culturais -, a criação de um gabinete de apoio aos empresários e à atração de novos investimentos e um serviço de teleassistência e uma unidade móvel de saúde para a população das zonas rurais.


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