Candidato do PS à Câmara da Guarda diz que setor social pode revitalizar mundo rural

O candidato do PS à presidência da Câmara da Guarda nas eleições de 01 de outubro disse esta segunda-feira que o setor social pode ajudar a revitalizar o mundo rural e a criar emprego qualificado no concelho.

Segundo Eduardo Brito, o terceiro setor, associado às instituições sociais e cooperativas, “tem uma importância vital”, é já hoje “um fator de coesão social enorme”, e tem “uma enorme capacidade de gerar emprego qualificado no concelho”.

“Há poucos setores que tenham tanta capacidade de absorver mão de obra qualificada” e, sendo apoiado e dinamizado, “pode dar um contributo na revitalização do mundo rural”, disse o socialista na segunda-feira à noite, na sessão de apresentação do programa eleitoral.

O candidato referiu que o programa apresentado ao eleitorado tem linhas inovadoras e foi elaborado com a participação de mais de 50 pessoas.

As linhas gerais do documento foram anunciadas pelo seu coordenador, António Gil, que destacou a proposta de transformação da Guarda em cidade inteligente com a criação de um Centro Empresarial e de uma Incubadora de empresas, um Laboratório Europeu de Blockchain (tecnologia considerada a segunda fase da internet), de um Laboratório de Agricultura Biológica em Altitude e outro dedicado ao Ar Puro.

O PS, se ganhar as eleições, também promete criar a Casa do Clima, um pavilhão multiusos para acolher eventos, um Plano Municipal de Saúde, um programa de mobilidade concelhia, museus dos jogos tradicionais, da alimentação e do ar puro, entre outras propostas.

António Gil referiu ainda que no âmbito do conceito de Guarda cidade inteligente será criada a moeda local, que denominou por Sancho, que só circulará na Guarda.

“Uma moeda que todos nós vamos ter e que nos permite gastar [dinheiro] aqui e não gastar lá fora”, explicou.

Em sua opinião, o conceito de Guarda cidade inteligente, que é “a base do programa” da candidatura autárquica de Eduardo Brito, é “o projeto ambicioso” que fará com que seja criado emprego e seja invertida “a tendência de as pessoas saírem da Guarda”.

O responsável alertou que nos últimos quatro anos o concelho da Guarda perdeu 1.200 pessoas “e é preciso outro caminho” para inverter a situação.

Nas eleições autárquicas de 2013, o social-democrata Álvaro Amaro conquistou ao PS a presidência da Câmara da cidade mais alta do país que era gerida por este partido desde as primeiras eleições autárquicas (1976).

O atual executivo municipal da Guarda é presidido por Álvaro Amaro (PSD/CDS-PP), ocupando a coligação cinco mandatos autárquicos e o PS os outros dois.

O atual presidente da autarquia da Guarda, Álvaro Amaro, vai concorrer ao segundo mandato pelo PSD, o BE candidata Jorge Mendes, Carlos Adaixo é o candidato da coligação “Guarda em Primeiro” e Carlos Canhoto lidera a candidatura da CDU.


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