Câmara da Covilhã aumenta orçamento para aproveitar fundos comunitários

A Câmara Municipal da Covilhã contará em 2016 com um orçamento de 35,1 milhões de euros que reflete um aumento de cerca de meio milhão de euros e que pretende aproveitar “ao máximo” os fundos comunitários.

“Este é um orçamento que coloca o acento tónico na preocupação que temos em aproveitar ao máximo os fundos comunitários, que exigirão da nossa parte um grande esforço financeiro, nomeadamente no que concerne ao que já contratualizamos da Comunidade Intermunicipal das Beiras e Serra da Estrela (CIM-BSE) ou à candidatura ao Plano Estratégico de Desenvolvimento Urbano (PEDU)”, afirmou esta terça-feira o presidente daquele município.

Vítor Pereira (PS) explicou que entre as obras está, por exemplo, a renovação do parque escolar do concelho (já contratualizada na CIM-BSE) ou a regeneração e requalificação do edifício do Teatro Municipal, cuja candidatura prevê que aí seja instalado um Centro de Inovação Cultural.

“A nossa aposta abarcará ainda outras frentes, já que continuamos a trabalhar no sentido de lançarmos o projeto para a construção da segunda fase da barragem das Cortes [Serra da Estrela] e continuaremos também a reparar o que podemos reparar e a requalificar aquilo que podermos requalificar em todo o concelho”, acrescentou.

Segundo referiu, este orçamento para 2016 tem ainda em conta o objetivo de continuar a “equilibrar as finanças municipais e a reduzir a dívida”.

“A nossa boa trajetória de recuperação tem de ser mantida e tem de continuar a ser uma das nossas prioridades porque só uma câmara financeiramente estável poderá desempenhar mais cabalmente a sua função de bem servir os cidadãos”, acrescentou.

O autarca sublinhou ainda que o documento também mantém “forte pendor” na aposta social e no apoio à comunidade e à família, sendo que esta é, aliás, um dos municípios que em 2016 aplicará o Imposto Municipal Sobre Imóveis (IMI) familiar.

Classificando-o como um orçamento “de transparência, rigoroso, contido e equilibrado”, Vítor Pereira apontou ainda que o documento também tem em atenção o que são as “necessidades das freguesias” deste concelho do distrito de Castelo Branco.

Este orçamento seguirá agora para aprovação da Assembleia Municipal, depois de o executivo o ter aprovado por maioria.


Conteúdo Recomendado