Bordado de Castelo Branco já tem Centro de Interpretação

O Ministro da Cultura inaugurou em finais de julho o Centro de Interpretação do Bordado de Castelo Branco situado na Praça de Camões.

“Este é um espaço dedicado a todos os albicastrenses, pois é um espaço que representa o que de melhor temos e mais representativo é da nossa cidade; o Bordado” afirmou na ocasião o presidente da Câmara Municipal. Luís Correia lembrou que o Centro de Interpretação, faz parte integrante de um circuito museológico dedicado ao bordado, “um ciclo que começa no Museu da Seda, passa por aqui [Centro de Interpretação] e termina no Museu Francisco Tavares Proença Júnior”.

Com a inauguração do espaço, é dado “um salto qualitativo” na aposta que tem sido feita pela autarquia liderada por Luís Correia em termos culturais. “Hoje mostramos em obra aquilo que temos feito na cultura” afirmou o autarca, frisando que a cultura é já factor diferenciador da cidade e do concelho. “A vertente cultural da região, onde a rede museológica tem um papel de destaque, é já atractivo turístico” afirma Luís Correia.

O autarca recordou o trabalho que tem sido feito, na preservação e promoção do bordado de Castelo Branco, único no mundo. A criação da escola do Bordado, onde bordadeiras criam verdadeiras obras de arte preservando desenhos e pontos, até ao incentivo da aplicação deste bordado na arte e na moda, onde se destaca a elaboração dos painéis da autoria de Cristina Rodrigues e que a partir de 17 de setembro estarão na catedral de Manchester.

Luís Filipe de Castro Mendes, Ministro da Cultural considerou que Castelo Branco “é já um núcleo forte de cultura no interior do país, e nós [governo] queremos isso” afirmou o governante. “Estas manifestações culturais, que são as Colchas de Castelo Branco, são únicas, é muito positivo que sejam preservadas, mas também que se inove, um trabalho que a autarquia tem sabido fazer” disse Luís Filipe Mendes, que considerou que “esta arte pode aspirar a um mercado de luxo”.


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