Autárquicas: Chaves Monteiro (PSD) tem programa para criar mais investimento na Guarda

O candidato do PSD considera tratar-se de um programa “ambicioso”, com que pretende “aumentar o rendimento ‘per capita’ dos habitantes”.

O candidato do PSD à Câmara da Guarda disse hoje que o programa da candidatura, que dá prioridade ao emprego e às empresas, à saúde e ao ambiente, pretende “criar investimento” e “mais postos de trabalho”.

Segundo Carlos Chaves Monteiro, o programa tem como objetivo “criar mais investimento, mais postos de trabalho, apostar na mobilidade sustentável e aumentar a qualidade dos serviços de saúde”.

O candidato do PSD considera tratar-se de um programa “ambicioso”, com que pretende “aumentar o rendimento ‘per capita’ dos habitantes”.

“Vamos atrair mais investimentos, criar novos empregos qualificados e reforçar a confiança que os investidores têm em nós: só este ano conseguimos criar mais de 900 postos de trabalho direitos. Também o Porto Seco que vamos instalar na Guarda trará mais emprego e mais competitividade às empresas”, afirmou o social-democrata e atual presidente da Câmara Municipal da Guarda, na apresentação do programa eleitoral, realizada na Torre de Menagem, o ponto mais alto da cidade.

Também lembrou que o PSD foi o partido responsável pelo novo hospital privado, que será instalado nos terrenos do antigo matadouro.

“Iremos atrair para a Guarda mais médicos, mais enfermeiros e mais técnicos especializados em saúde, os quais, por sua vez, ficarão também disponíveis para trabalhar nas unidades do Serviço Nacional de Saúde do nosso concelho. Este projeto vai diminuir o tempo de espera das consultas, das cirurgias e dos tratamentos”, garantiu.

No domínio do ambiente, o programa prevê a criação de uma rede de bicicletas elétricas com cinco estações de recolha e carregamento, um plano de ação para as alterações climáticas e um programa de mobilidade elétrica que estenda a rede de postos de carregamento de veículos elétricos a todas as áreas urbanas.

O autarca definiu o documento como “ambicioso e direcionado para as pessoas”, que contempla 180 medidas, dividas em três capítulos – empreendedorismo, inclusão e sustentabilidade –, para executar de imediato, em quatro ou oito anos.

“É um programa de ação que pensa estrategicamente o desenvolvimento do concelho e projeta a Guarda para o futuro”, afirmou.

O programa do PSD inclui propostas para “uma Guarda mais empreendedora” (atrair investimento, criar emprego e aumentar o rendimento ‘per capita’ dos guardenses), “mais inclusiva” (educação, saúde, cultura e património, desporto, famílias e crianças, intervenção social e juventude, entre outras) e “mais sustentável” (ambiente, mobilidade e requalificação urbana, habitação e projetos de natureza urbano-rural).

A candidatura promete criar o Centro de Inovação e Desenvolvimento (CID) para “reforçar a competitividade da economia local”, o Porto Seco (em parceria com a Administração dos Portos do Douro, Leixões e Viana do Castelo), desenvolver uma Zona Económica Especial “para sustentar uma economia circular”, “arrancar” com a terceira fase de expansão da Plataforma Logística de Iniciativa Empresarial, criar novos polos industriais, regenerar os atuais parques industriais e construir um pavilhão multiusos (para a realização de congressos e eventos desportivos, culturais e económicos).

Na educação, propõe-se criar um Centro de Inovação Educacional “em articulação com instituições de referência”, requalificar a Escola C+S de São Miguel “para o novo Centro Escolar de São Miguel”, entre outros.

Criar condições para a instalação de unidades privadas de saúde complementares ao Serviço Nacional de Saúde (SNS) “e que minimizem as lacunas sentidas por todos os guardenses”, alargar os benefícios do Cartão Solidariedade e Saúde, criar o Serviço Pessoal de Saúde de Proximidade e o MobilidadeSaúde (apoio aos cidadãos mais vulneráveis e com dificuldades de acesso aos serviços de saúde no concelho), são algumas das ideias para a área da saúde.

Na vertente da cultura e do património, entre outras iniciativas, surgem a Candidatura a Capital Europeia da Cultura em 2027, o retomar do projeto do Quarteirão das Artes, a reconstrução da antiga Casa da Legião para albergar a coleção de arte de António Piné e do edifício do antigo tribunal judaico para Centro de Interpretação da Judiaria da Guarda.

A autarquia da Guarda é presidida pelo PSD desde 2013, quando o partido ganhou as eleições com o candidato Álvaro Amaro, que repetiu a vitória em 2017.

Nas eleições autárquicas de 2017 o PSD obteve 61,20% dos votos e sete mandatos autárquicos, e o PS obteve 23,35% e elegeu dois vereadores.

Na Guarda, para além de Carlos Chaves Monteiro (PSD) são conhecidas as candidaturas de Luís Couto (PS), Sérgio Costa (independente), Francisco Dias (Chega), Honorato Robalo (CDU), Jorge Mendes (BE) e Pedro Narciso (CDS-PP).

As eleições autárquicas estão marcadas para 26 de setembro.


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