Associação Cultural Amigos da Serra da Estrela apela à intervenção nos locais afetados pelo incêndio

De forma a prevenir e “minimizar ainda mais danos que possam ocorrer num futuro próximo, como é o caso das próximas chuvas de Outono”, a ASE alerta para as consequências e problemas que surgem após a conclusão do incêndio.

Num comunicado enviado, a Associação Cultural Amigos da Serra da Estrela (ASE) apela a que haja uma intervenção nos locais que foram consumidos pelo incêndio que deflagrou no passado dia 6 de agosto, na Covilhã.


Este incêndio afetou zonas florestais do distrito da Guarda, nos municípios de Manteigas, Gouveia, Guarda e Celorico da Beira, e atingiram ainda o concelho de Belmonte e Covilhã, distrito de Castelo Branco.


De forma a prevenir e “minimizar ainda mais danos que possam ocorrer num futuro próximo, como é o caso das próximas chuvas de Outono”, a ASE alerta para as consequências e problemas que surgem após a conclusão do incêndio.


Neste sentido, apela a que se comece a planear a reflorestação, focando em três pontos principais: identificar as zonas de elevado risco de erosão e danos físicos e materiais, derrubar todas as árvores e arbustos queimados fazendo barreiras com o material lenhoso de maneira a impedir o deslizamento do solo e, por fim, iniciar tão breve quanto possível a intervenção.


“Importa, pois, que as entidades com responsabilidades nesta área (ICNF, Câmaras Municipais, Baldios, Juntas de Freguesia, entre outros), reúnam e manifestem abertura ao apoio de que a nossa Associação pode dar”, lê-se no comunicado.


Alertando também para que se tenha em atenção que “as plantações apresentam um tempo próprio que nem sempre se coaduna com a nossa vontade e, muitas vezes, precisa de ser ajustado a um conjunto de necessidades (e.g. condições atmosféricas, etc.)”.


“Pedimos a todos quantos queiram colaborar na reflorestação da Serra da Estrela para que se mantenham atentos a toda a informação que formos prestando”, conclui.


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