Antigo autarca do PSD António Ruas concorre à Câmara de Pinhel como independente

Antonio Ruas

O antigo presidente social-democrata da Câmara de Pinhel, António Ruas, está de regresso à política para liderar uma candidatura independente à presidência do município nas próximas autárquicas.

Apoiado pelo PS, o grupo de cidadãos independentes Unidos por Pinhel (UPP) anunciou, na passada sexta-feira, que o ex-autarca, que liderou aquela edilidade do distrito da Guarda entre 2002 e 2013, é o cabeça de lista deste movimento.

“Somos um grupo plural de cidadãos com origens diversas, mas unidos pela vontade de construir um concelho melhor para todos”, refere a estrutura num comunicado enviado à agência Lusa.

Segundo o UPP, António Ruas, de 68 anos, tem “uma vasta experiência autárquica e uma forte ligação ao concelho”.

A candidatura “nasce de uma posição crítica em relação à atual gestão autárquica”, sustentam.

Já António Ruas, citado no documento, promete “uma nova forma de fazer política e sobretudo gestão autárquica: com diálogo, com equipas competentes e com o foco nas pessoas”.

Engenheiro civil de profissão, António Ruas é natural de Alverca da Beira e reside em Pinhel desde 1986. Foi presidente da Câmara local entre 2002 e 2013, tendo sido secretário executivo da Comunidade Intermunicipal das Beiras e Serra da Estrela entre 2014 e 2022.

“Quero governar com todos e para todos, com resiliência e espírito de serviço”, afirma o cabeça de lista do movimento, que promete ‘servir os outros, sem me servir’.

Daniela Capelo, atual vice-presidente da autarquia, é a candidata do PSD à Câmara de Pinhel, presidida por Luís Poço desde abril passado após o social-democrata Rui Ventura, que abandonou o lugar por ter sido eleito para a presidência do Turismo do Centro e que não podia recandidatar-se por ter atingido o limite de mandatos.

Em 2021, Rui Ventura renovou a maioria absoluta alcançada quatro anos antes, tendo reforçado a votação para 66,6%. O PSD elegeu quatro vereadores contra um do PS, que se ficou pelos 25% dos votos. A CDU foi a terceira força política concorrente, com 2,6% dos votos.


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