Em tempos que já lá vão, chegou a ser Vila de Santa Maria de Porco e, posteriormente, Aldeia de Porco. Adquiriu a atual designação toponímica em 25 de janeiro de 1939.
Para se assinalar a data, a Câmara da Guarda reuniu naquela freguesia, onde pelas 16 horas, decorreu a inauguração da obra de requalificação da Calçada do Adro da Igreja e da Rua do Brasão, seguido de um lanche convívio.
Como é referido no site da Junta de Freguesia, «consta que as designações relativas a Porco derivam da intensa caça levada a efeito ao principal inimigo das culturas na região, o porco selvagem (javali). Esta caça era considerada como uma autêntica guerra, da qual permanece um manifesto simbólico esculpido no granito. Trata-se de uma figura constituída pelo escudo e capacete de protecção, sobre o qual se encontra o porco selvagem, em forma de crista. Algumas lendas colocam, inclusive, o Rei Dom Dinis em caçadas por esta zona, terá sido o próprio a mandar construir o monumento (não documentadas).
Não se sabe desde há quanto tempo a freguesia tinha esta designação. Existe um documento datado de 1238, sob reinado de D. Sancho II (tio de D. Dinis), redigido por Dom Egas, Bispo de Viseu, em que é concedido um foro em “Santa Maria de Porco – Vila de Porco”. Este símbolo ficou, sem dúvida, como aquele que mais se identifica com a Freguesia e que se traduz na simbologia mais antiga.
Já no século XX, a freguesia adquiriu a toponímia que ainda hoje conhece. Em 25 de Janeiro de 1938, José Almeida Tonico (o mesmo que fundou a JOALTO), Presidente da Junta de Freguesia na época, tomou todas as diligências para a alteração. Isto aconteceu porque o Sr. Tonico era vendedor de azeite e que na sua carrinha se lia o seguinte: “Vende-se Azeite” “Porco” (o nome da localidade). Esta associação era de facto imprópria para o negócio. Assim, o Presidente da Junta conseguiu (diz-se que com árduo trabalho) alterar o nome para o actual Aldeia Viçosa».