Hipócritas que praticam o terrorismo intelectual
Cobardes que assassinam a liberdade criativa
A comunicação ao serviço dos pérfidos propósitos, homens e mulheres encarcerados
Intérpretes ornamentais, imorais e execráveis.
Dispensamos ideias e opiniões anacrónicas, inconsequentes e conjecturáveis
Necessitamos de intrepidez, inovação, loucura, gritos, mudança, reptos e irreverência
Dispensamos os vassalos e abraçamos os cidadãos
Precisamos de pessoas que também saibam dizer não.
A indecorosa colonização cultural e a perigosa violação à liberdade de expressão
Rotular comportamentos, procedimentos e indivíduos
Ideologia despótica que promove o pensamento único
Pertencer a “bandos”, condição umbrosa.
Não precisamos de políticos profissionais, mas sim de verdadeiros protagonistas
Dispensamos os actores decorativos que desprezam o desenvolvimento, a capacidade, o planeamento e a qualidade
Promover os serviçais somente amputa o nosso território
Lutar contra a submissão e contra os interesses silentes é o caminho.
Não nos querem conscientes, fulgurantes, inteligentes, destemidos e eruditos
Aplicar as palavras é comerciar os sinais da nossa própria existência
Os insubmissos são bravos lutadores e dinâmicos pensadores
A independência do indivíduo “autêntico” é sublime e maravilhosa.
Extinguir os encadeamentos entre o poder político e o poder económico
Venerar a inteligência, a interpretação, a contestação e a criatividade
Reinventar o território e retomar a confiança, a alma, o fulgor, o sorriso e a alegria
Distanciar os infames, os tiranos, os oportunistas e os vendedores de quimeras.
Inventar e perfilhar argumentos, evidenciar o essencial e abandonar a mediocridade
Consumar a resignação e sentir a cidadania, a relevância de raciocinar
Precisamos de homens íntegros, idealistas e iluminados
Necessitamos de massa crítica exigente e perseverante para voltar a acreditar na terra que amamos.