Poema da minha autoria que espelha a necessidade de salvar o Ambiente

Atmosfera contaminada e ocupação incoerente alicerçam a desafinada evolução
Venham por mares, rios, serras, colinas, vales ou planícies incriminar os responsáveis
Mãos dissimuladas e descuidadas que semeiam a poluição
Homens insanos que assolam paisagens, exterminam o ar da sua própria existência e derramam bálsamos desagradáveis.

O futuro está cansado e sepultado numa porção de terra asfixiada e assombrada
As conveniências do capitalismo constituem segredos esboçados em telas cinéreas e pintados em tons de parca luminosidade
Na província das aparências, do dinheiro e dos enganos vamos eivando de forma reiterada
Navegando nos poluídos oceanos unicamente partilhamos opacidade.

A luz é arisca e o ar anavalha
Inúmeros desejos por colorir e tanta existência por existir
Pensadores sem destreza que desprezam a batalha
Homens alienados que nunca escutaram as palavras convergir e coexistir.

O meio ambiente testemunha a minha angústia e franzina condição
O solo, infectado e deslustrado, mostra dificuldades em sobreviver e já não sorri
Cidades labirínticas imersas no entusiasmo da invenção
Difundem poluição que nunca subscrevi.