A recessão está instalada na nossa economia. Quem o afirma – ainda que por outras palavras – é o Banco de Portugal. Uma perda de rendimento de 3,5% é algo de penoso, algo que, felizmente, já não se via há 34 anos. Vivemos o pior ano económico da minha geração. É algo que trará – agora sim – muito e muito desemprego, mais do que o nosso sistema de segurança pode aguentar. Estamos mais pobres e desta vez o empobrecimento é colectivo; todos, de uma maneira ou de outra serão afectados.
As exportações caíram vertiginosamente para mais de 14% e sem novas encomendas que invertam o ciclo, vamos ter desemprego. O crédito escasso e acautelado para as grandes obras do Estado (TGV, 3.ª Ponte no Tejo ou novos lanços de auto-estrada Lisboa-Porto) tornou-se raro e precioso para as pequenas e médias empresas. Os seguros de crédito começam a viver problemas sem paralelo. A taxa de execução do Orçamento de Estado já acusa estas fragilidades do lado da quebra da receita fiscal. O investimento estrangeiro no nosso país cai vertiginosamente. Estamos demasiado endividados e cada vez mais entregues a nós próprios.
No meio desta trovoada de maus acontecimentos, também as garantias que Portugal oferece enquanto verdadeiro Estado de Direito parecem estar a ser minadas, sobretudo, por um estranho sentimento de IMPUNIDADE.
Hoje muitos nos questionamos se a justiça funciona com toda a independência que caracteriza um Estado democrático, com separação efectiva de poderes, com implacável liberdade de actuação, sem pressões, no respeito dos direitos dos cidadãos e do regular funcionamento das Instituições.
Reina, por assim dizer, um alastrante e perigoso sentido de impunidade; em que alguns se permitem atacar o primeiro-ministro de uma Nação e em que nada acontece, perdurando as suspeitas por mais de 5 anos! Como se pode trabalhar assim? Como podemos ousar impor autoridade, fazer reformas inadiáveis, assumir um País com desígnios de modernidade e captar investimento, remessas de emigrantes e turismo, se esse sentimento de impunidade começar a minar os valores nobres das sociedades modernas?
Se a recessão é má, a impunidade é péssima e as duas juntas, valha-nos Deus, as duas juntas são avassaladoramente nefastas.
As exportações caíram vertiginosamente para mais de 14% e sem novas encomendas que invertam o ciclo, vamos ter desemprego. O crédito escasso e acautelado para as grandes obras do Estado (TGV, 3.ª Ponte no Tejo ou novos lanços de auto-estrada Lisboa-Porto) tornou-se raro e precioso para as pequenas e médias empresas. Os seguros de crédito começam a viver problemas sem paralelo. A taxa de execução do Orçamento de Estado já acusa estas fragilidades do lado da quebra da receita fiscal. O investimento estrangeiro no nosso país cai vertiginosamente. Estamos demasiado endividados e cada vez mais entregues a nós próprios.
No meio desta trovoada de maus acontecimentos, também as garantias que Portugal oferece enquanto verdadeiro Estado de Direito parecem estar a ser minadas, sobretudo, por um estranho sentimento de IMPUNIDADE.
Hoje muitos nos questionamos se a justiça funciona com toda a independência que caracteriza um Estado democrático, com separação efectiva de poderes, com implacável liberdade de actuação, sem pressões, no respeito dos direitos dos cidadãos e do regular funcionamento das Instituições.
Reina, por assim dizer, um alastrante e perigoso sentido de impunidade; em que alguns se permitem atacar o primeiro-ministro de uma Nação e em que nada acontece, perdurando as suspeitas por mais de 5 anos! Como se pode trabalhar assim? Como podemos ousar impor autoridade, fazer reformas inadiáveis, assumir um País com desígnios de modernidade e captar investimento, remessas de emigrantes e turismo, se esse sentimento de impunidade começar a minar os valores nobres das sociedades modernas?
Se a recessão é má, a impunidade é péssima e as duas juntas, valha-nos Deus, as duas juntas são avassaladoramente nefastas.