Acresce àquelas más notícias internacionais, que por cá se ficou a saber dos maus resultados do défice final de 2009 num valor recorde pela negativa de 9,3% e do decréscimo no PIB em 2,7%. Somando a estes factos (sim, factos), as deambulações políticas marcadas pela indefinição na votação da Lei das Finanças Regionais, com alegados anúncios de demissões no Ministério das Finanças, e de um Orçamento centralista, a encolher o investimento da administração Central nos Distritos do Interior, e de novos episódios nada abonadores da estabilidade governativa, vindos a lume através do caso “face oculta” e que apontam para a alegada existência de um plano do governo para controlar a liberdade de expressão.
Tudo somado, com novas notícias da Comissão Europeia a colar Portugal à Grécia, em termos de más finanças públicas, a economia é o que é, e registaram-se fortes perdas e desinvestimento estrangeiro na nossa praça.
Assim não vamos lá. Assim reina o descrédito e a instabilidade e os ziguezagues nas decisões políticas são o pior que a nossa economia precisa para arrancar. Agora, e medindo a economia pela Bolsa, verificamos os últimos 6 meses e que toda a recuperação registada nesse período, se consumiu em apenas duas estonteantes semanas.