Exportar é a chave, não só para sair da conjuntura actual, mas para vencer os futuros desafios que ao nível económico se colocam ao nosso país, mesmo depois de ultrapassada a crise actual. Sendo assim, não devia o Estado ajudar os portugueses a exportar? Não, não me refiro a mais subsídios e tão somente à preparação de um quadro de motivação para a produção virada para a exportação. Um quadro normativo simplificado, com ajuda à montagem dos negócios, aos seguros e garantias de crédito para operações de exportação, estabelecimento de novas rotas comerciais e expansão das carteiras de clientes.
Tenho para mim que um dos principais papéis das nossas Embaixadas e Consulados, lado a lado com a difusão da cultura portuguesa e a prestação de serviços à Diáspora, é encontrar novos mercados, novos clientes e sobretudo novas oportunidades para os nossos produtos. Exige-se, por isso, um papel mais pró-activo nesta matéria e um quadro legal e de colaboradores adequados.
As nossas exportações actuais resumem-se a uma dezena de países, destacando-se a Espanha, Alemanha e França, que por si representam metade dos negócios exportadores, sendo o 4.º destino a grandiosa Angola. Nas últimas três décadas, alterámos os lotes de produtos exportáveis, ganhando relevo os componentes automóveis, eléctricos, electrónicos e moldes, ao mesmo tempo que os derivados da agro-indústria foram perdendo cotas de mercado e bem assim alguns produtos que tradicionalmente exportávamos (cortiça, vestuário, calçado e conservas).
Talvez tenha sido a caminhada acertada, mas com os problemas que a nossa balança de transacções correntes vive hoje, temos de ir mais além. Temos de nos pracaver para momentos como os que actualmente marcam a economia internacional, em que as exportações deslizam…
Torna-se evidente que temos de diversificar destinos para os nossos produtos, como é igualmente evidente que temos de vender a melhor preço os nossos melhores produtos (a qualidade, a autenticidade e a peculiaridade têm de ser premiadas com um valor acrescentado!). Temos também de dar uma especial atenção aos produtos destinados ao “mercado da saudade”.
Como todos sabemos, há vários milhões de portugueses e seus descendentes, a viver no estrangeiro, estando muitos deles economicamente bem. E não há nenhum que não aprecie um queijo da serra, uma alheira transmontana, um presunto da Beira Baixa, um azeite das arribas, um vinho branco de Castelo Rodrigo, um tinto do Douro, umas cerejas do Fundão, uma torta de Azeitão ou um pastel de Belém. Enfim, tesouros dos sentidos à procura de serem valorizados por quem saudosamente os aprecie.
Como importantes, para este mesmo “mercado da saudade”, são o vestuário e o calçado, os produtos culturais (livros e música) e muitos serviços que hoje a tecnologia permite que se realizem à distância de um clique.
Haverá certamente aqui uma boa potencialidade para aumentar as nossas exportações. Vamos incrementar o “mercado da saudade”?!
Tenho para mim que um dos principais papéis das nossas Embaixadas e Consulados, lado a lado com a difusão da cultura portuguesa e a prestação de serviços à Diáspora, é encontrar novos mercados, novos clientes e sobretudo novas oportunidades para os nossos produtos. Exige-se, por isso, um papel mais pró-activo nesta matéria e um quadro legal e de colaboradores adequados.
As nossas exportações actuais resumem-se a uma dezena de países, destacando-se a Espanha, Alemanha e França, que por si representam metade dos negócios exportadores, sendo o 4.º destino a grandiosa Angola. Nas últimas três décadas, alterámos os lotes de produtos exportáveis, ganhando relevo os componentes automóveis, eléctricos, electrónicos e moldes, ao mesmo tempo que os derivados da agro-indústria foram perdendo cotas de mercado e bem assim alguns produtos que tradicionalmente exportávamos (cortiça, vestuário, calçado e conservas).
Talvez tenha sido a caminhada acertada, mas com os problemas que a nossa balança de transacções correntes vive hoje, temos de ir mais além. Temos de nos pracaver para momentos como os que actualmente marcam a economia internacional, em que as exportações deslizam…
Torna-se evidente que temos de diversificar destinos para os nossos produtos, como é igualmente evidente que temos de vender a melhor preço os nossos melhores produtos (a qualidade, a autenticidade e a peculiaridade têm de ser premiadas com um valor acrescentado!). Temos também de dar uma especial atenção aos produtos destinados ao “mercado da saudade”.
Como todos sabemos, há vários milhões de portugueses e seus descendentes, a viver no estrangeiro, estando muitos deles economicamente bem. E não há nenhum que não aprecie um queijo da serra, uma alheira transmontana, um presunto da Beira Baixa, um azeite das arribas, um vinho branco de Castelo Rodrigo, um tinto do Douro, umas cerejas do Fundão, uma torta de Azeitão ou um pastel de Belém. Enfim, tesouros dos sentidos à procura de serem valorizados por quem saudosamente os aprecie.
Como importantes, para este mesmo “mercado da saudade”, são o vestuário e o calçado, os produtos culturais (livros e música) e muitos serviços que hoje a tecnologia permite que se realizem à distância de um clique.
Haverá certamente aqui uma boa potencialidade para aumentar as nossas exportações. Vamos incrementar o “mercado da saudade”?!