Desde a entrada da EDP Renováveis na Bolsa, a 4 de Junho de 2008, com mais de 872 milhões de acções tomadas, representativas de mais de 4,3 mil milhões de euros, que praticamente todas as notícias sobre a empresa são positivas. Todas? Todas, menos uma.
É positivo o desempenho da empresa, que contribuiu com boa percentagem de lucros para o grupo EDP, e a conjuntura de alta de preço das energias tradicionais derivadas do petróleo a preços proibitivos – criando oportunidades para as renováveis –, como positivas são as aquisições anunciadas e os investimentos rumo à internacionalização da empresa.
É positiva a posição da empresa face à crescente preocupação ambiental com as emissões de CO2, como é altamente positivo que se trate já do 4.º maior produtor mundial de energia eólica (em que outro sector estamos nesta posição, para além da histórica produção de cortiça?!). De negativo, apenas uma notícia…
A Banca, no seu todo, apoiou a colocação do capital da empresa, dando crédito para as tomadas de posição pelos subscritores e, hoje, os Bancos de Investimento continuam a aconselhar com “recomendação de compra” os seus títulos.
Não fora o desempenho do título em Bolsa, que em tão pouco tempo passou dos 8 euros para 6,29, e todas as notícias seriam positivas. Só um ponto negativo, mas muito significativo, como se vê e se sente na bolsa de milhares de portugueses.