Dessa forma, o Estado pagará menos em subsídios ao emprego do que em subsídios de desemprego; muito menos. E, sobretudo, permitirá alcançar boas taxas de empregabilidade as quais ajudam – por si mesmas – a relançar a economia. Se esta entretanto recuperar, podem os empresários não chegar a questionar a redução da força de trabalho.
Assim, em vez de assistirmos ao inevitável crescimento do desemprego, estaríamos a agir em contra-ciclo, garantindo o consumo privado (de maior número de famílias com emprego), podendo dessa forma também fomentar-se o necessário investimento empresarial. São, aliás, essas as grandes preocupações para que uma economia se fortaleça e cresça sustentadamente.
Parece-me, assim, sem mais, uma grande ideia. É de um Nobel da economia e está tudo dito, ainda por cima aluno de vários outros agraciados com o mesmo Nobel. Mas imagine o leitor por si mesmo o alcance da mesma. Imagine os muitos milhões que vão sendo lançados para acudir à “crise” e os seus efeitos… E tente fazer uma análise dos efeitos desses mesmos milhões se lançados à subsidiação da manutenção de postos de trabalho.
Entretanto, o PSI 20 ultrapassou a barreira dos 7500 pontos, com ganhos de aproximadamente 18% em 2009, o que, nos tempos que correm constitui um grande resultado. Só hoje, o BCP registou uma grande subida, superior a 5%.