É fácil, hoje em dia, comentar-se um determinado facto económico, sobretudo depois de se ter verificado, já que prever apresenta-se mais difícil neste quadro de instabilidade, de ameaças, de más notícias, mas também de oportunidades. Portugal tem um desemprego galopante, uma dívida externa que absorverá muitos recursos às novas gerações e poucas luzes ao fundo do túnel…
Quando a economia cresce, nem todos ganham com esse crescimento (os agricultores portugueses vêm perdendo rendimento há anos, mesmo quando a economia crescia), e quando a recessão chega nem todos perdem (vejam-se os lucros anunciados por alguns sectores recentemente: electricidade, combustíveis, etc).
Cabe pois a cada um de nós encontrar as oportunidades certas para melhor vencer este período difícil, e, sobretudo, tendo sempre presente que o problema para nós portugueses não se resolverá com o relançamento da economia internacional. Quando tal acontecer, ajudará, mas não será suficiente para mudarmos de paradigmas.
Já muitos disseram e escreveram que nada ficará na mesma. Antecipe-se pois à conjuntura. Será difícil, por exemplo, que se valorizem as casas nas periferias das grandes cidades. Não só não haverá procura (mesmo depois da crise passar), como haverá sempre novas ofertas em “novo” a considerar; e ter segundas casas pesará muito em impostos no futuro. Já pensou onde irá o fisco arrecadar tributos num futuro próximo? Se baixar o rendimento das pessoas e empresas, se o consumo se retrair, restarão os impostos sobre o património e os imóveis, já que os rendimentos de capitais, como se sabe, nunca são verdadeiramente tributados.
Do mesmo modo, os terrenos agrícolas no interior vão perdendo valor à medida que os agricultores resistentes baixarem os braços. Aí está um bom momento para vender, mas também para comprar e para recuperar a sua casinha nas origens (sobretudo em Municípios que abdicam de lançar grandes taxas e tributos, aproveitando a mão-de-obra disponível e os baixos custos dos materiais).
Entretanto, nos EUA o Banco Central (FED) acabou de lançar nova dívida pública – até aqui nada de novo – e, ao mesmo tempo, mandou emitir moeda para adquirir parte dessa dívida. Ora, todos sabemos que tal receita levará à subida dos preços pela depreciação da moeda, independentemente dos efeitos, ditos bons, que se esperam com esta medida. É pois provável que o dólar venha a desvalorizar nos próximos tempos.
Quando a economia cresce, nem todos ganham com esse crescimento (os agricultores portugueses vêm perdendo rendimento há anos, mesmo quando a economia crescia), e quando a recessão chega nem todos perdem (vejam-se os lucros anunciados por alguns sectores recentemente: electricidade, combustíveis, etc).
Cabe pois a cada um de nós encontrar as oportunidades certas para melhor vencer este período difícil, e, sobretudo, tendo sempre presente que o problema para nós portugueses não se resolverá com o relançamento da economia internacional. Quando tal acontecer, ajudará, mas não será suficiente para mudarmos de paradigmas.
Já muitos disseram e escreveram que nada ficará na mesma. Antecipe-se pois à conjuntura. Será difícil, por exemplo, que se valorizem as casas nas periferias das grandes cidades. Não só não haverá procura (mesmo depois da crise passar), como haverá sempre novas ofertas em “novo” a considerar; e ter segundas casas pesará muito em impostos no futuro. Já pensou onde irá o fisco arrecadar tributos num futuro próximo? Se baixar o rendimento das pessoas e empresas, se o consumo se retrair, restarão os impostos sobre o património e os imóveis, já que os rendimentos de capitais, como se sabe, nunca são verdadeiramente tributados.
Do mesmo modo, os terrenos agrícolas no interior vão perdendo valor à medida que os agricultores resistentes baixarem os braços. Aí está um bom momento para vender, mas também para comprar e para recuperar a sua casinha nas origens (sobretudo em Municípios que abdicam de lançar grandes taxas e tributos, aproveitando a mão-de-obra disponível e os baixos custos dos materiais).
Entretanto, nos EUA o Banco Central (FED) acabou de lançar nova dívida pública – até aqui nada de novo – e, ao mesmo tempo, mandou emitir moeda para adquirir parte dessa dívida. Ora, todos sabemos que tal receita levará à subida dos preços pela depreciação da moeda, independentemente dos efeitos, ditos bons, que se esperam com esta medida. É pois provável que o dólar venha a desvalorizar nos próximos tempos.