A pergunta, lançada a vários entendidos ou agentes da intermediação bancária, certamente teria tantas respostas quantos os questionados e em pelo menos três sentidos, a saber:
a) O valor dos títulos está tão baixo que já não reflecte o valor real que, a ser maior, acabará por originar uma subida dos mesmos, sendo esta uma boa oportunidade para adquirir acções de empresas sólidas a preços que só podem vir a gerar mais-valias no futuro próximo e dividendos, estes menores que os dos últimos anos;
b) Nem todos os efeitos da crise financeira e subsequente crise económica estão já assumidos pelos mercados, podendo o pior cenário vir a registar-se em meados do próximo ano, sobretudo, face aos dados de recessão que se vão conhecendo em vários países;
c) O mercado encontrou os preços adequados, pelo que a correcção verificada traduz a realidade económica, não sendo de esperar novas quedas nos índices bolsistas, nem tão pouco novas subidas desajustadas aos sentimento e realidade económicas globais.
Por mim, ainda que possa ser acusado de optimismo excessivo, responderia ao lado dos primeiros, os referidos na alínea a), ainda que cada vez seja mais difícil fazer previsões. Com efeito, as empresas do PSI-20 estão baratas e valem mais do que o actual valor das respectivas acções.
A título de exemplos vejam-se os valores dos últimos aumentos de capital ou das subscrições públicas de capital. Em todos os casos, realizou-se tudo o que havia para se realizar, pelo que o dinheiro entrou para os activos das empresas e em alguns casos ainda está lá, ou investido em novos empreendimentos. Não se desbaratou, por exemplo, o capital da EDP renováveis, que ainda há poucos meses valia o dobro de hoje.
Assim, porque medidos os consumos efectivos, a inflação, a taxa de desemprego, as encomendas à indústria, as importações, ou mesmo as baixas exportações, nenhum dos índices variou em um terço ou mesmo metade do valor de há um ano, a não ser o valor das acções.
Estão pois baratas, quase em saldo a quase generalidade das nossas acções (por exemplo, as acções do maior banco privado ao preço de uma “bica”, o que deve dificultar novos aumentos de capital abaixo do preço nominal…). Só podem, pois, subir, ainda que suavemente, ou as coisas vão ficar muito complicadas a todos os níveis.
Num momento em que o investimento imobiliário parece desaconselhável, os PPR dão um rendimento insignificante, em que as taxas de juro dos depósitos a prazo são “comidas” pela inflação e em que os Certificados de Aforro poderão dar prejuízo, o regresso às acções e fundos de acções pode muito bem vir a ser o melhor dos investimentos. Alínea a), portanto!
a) O valor dos títulos está tão baixo que já não reflecte o valor real que, a ser maior, acabará por originar uma subida dos mesmos, sendo esta uma boa oportunidade para adquirir acções de empresas sólidas a preços que só podem vir a gerar mais-valias no futuro próximo e dividendos, estes menores que os dos últimos anos;
b) Nem todos os efeitos da crise financeira e subsequente crise económica estão já assumidos pelos mercados, podendo o pior cenário vir a registar-se em meados do próximo ano, sobretudo, face aos dados de recessão que se vão conhecendo em vários países;
c) O mercado encontrou os preços adequados, pelo que a correcção verificada traduz a realidade económica, não sendo de esperar novas quedas nos índices bolsistas, nem tão pouco novas subidas desajustadas aos sentimento e realidade económicas globais.
Por mim, ainda que possa ser acusado de optimismo excessivo, responderia ao lado dos primeiros, os referidos na alínea a), ainda que cada vez seja mais difícil fazer previsões. Com efeito, as empresas do PSI-20 estão baratas e valem mais do que o actual valor das respectivas acções.
A título de exemplos vejam-se os valores dos últimos aumentos de capital ou das subscrições públicas de capital. Em todos os casos, realizou-se tudo o que havia para se realizar, pelo que o dinheiro entrou para os activos das empresas e em alguns casos ainda está lá, ou investido em novos empreendimentos. Não se desbaratou, por exemplo, o capital da EDP renováveis, que ainda há poucos meses valia o dobro de hoje.
Assim, porque medidos os consumos efectivos, a inflação, a taxa de desemprego, as encomendas à indústria, as importações, ou mesmo as baixas exportações, nenhum dos índices variou em um terço ou mesmo metade do valor de há um ano, a não ser o valor das acções.
Estão pois baratas, quase em saldo a quase generalidade das nossas acções (por exemplo, as acções do maior banco privado ao preço de uma “bica”, o que deve dificultar novos aumentos de capital abaixo do preço nominal…). Só podem, pois, subir, ainda que suavemente, ou as coisas vão ficar muito complicadas a todos os níveis.
Num momento em que o investimento imobiliário parece desaconselhável, os PPR dão um rendimento insignificante, em que as taxas de juro dos depósitos a prazo são “comidas” pela inflação e em que os Certificados de Aforro poderão dar prejuízo, o regresso às acções e fundos de acções pode muito bem vir a ser o melhor dos investimentos. Alínea a), portanto!