As Cidades pequenas e médias e também as Vilas, ganham mais quando a localização dos parques e zonas industriais é contígua aos aglomerados populacionais.
Nos anos 80 e 90 do século passado, quando as decisões foram tomadas pelos autarcas, estes temiam que a poluição fosse um problema e afastaram as unidades empresariais e industriais dos centros.
Verdadeiramente, na sua maior parte, não são indústrias extrativas, nem poluentes, pelo que melhor ficariam próximas das residencias dos trabalhadores e consumidores. De outro modo, obrigam a deslocações, tornam-se caras na acessibilidade e desinteressantes para investimento …
Hoje muitas das incubadoras de empresas e parques tecnológicos convivem lado a lado com a função residencial, e bem. E muitas vezes convivem mesmo com a atividade académica e de investigação e também com funções lúdicas.
As cidades e vilas que tiveram essa visão serão mais viáveis e competitivas.
O mesmo se poderia dizer de equipamentos culturais e desportivos, de sedes de associações, lares e bombeiros. Se os retirarmos das vilas e cidades, perdem uma centralidade e um fluxo que aproveitaria toda a cidade ou vila.
As pessoas podem visitar as vilas e cidades para se dirigirem àqueles equipamentos e nem chegarem a entrar nos aglomerados citadinos, perdendo o comércio, a restauração e os serviços.
É possível hoje planear com maior qualidade, que o mesmo é dizer com maior viabilidade dos investimentos e sustentabilidade dos territórios.