O FMI acaba de traçar um quadro negro para os próximos tempos da economia mundial. Aqui e ali, a contracção económica é já um cenário bem real e nem a eleição de Obama nos EUA parece ter mudado nada.
O Japão, o Reino Unido, a Alemanha e a Espanha, quatro importantes economias, estão todas longe da retoma. O Japão pelo elevado grau de abertura ao exterior, o Reino Unido pela enorme interacção que tinha com os produtos financeiros “tóxicos”, a Alemanha pela quebra da produção industrial e exportações, e a Espanha pela crise da oferta em demasia no sector imobiliário… Todos vivem com problemas de decréscimo económico e aumento do desemprego.
Pensava-se que a China e a Índia, pelo aumento do número de cidadãos que afluíam à classe média, em cada ano, poderiam ser destino de toda a produção mundial destinada às exportações. Puro engano! Estiveram, outrossim, na origem da crise energética (com subidas impensadas e inaceitáveis dos preços dos combustíveis no ano passado) e vivem agora problemas enormes, com os cidadãos a regressarem aos campos, para evitarem situações de fome e de pobreza extrema.
Está assim, definitiva e infelizmente, adiada a retoma. Ponto final. Os tempos não estão para brincadeiras nem para aventureirismos económicos e financeiros.
Entretanto, por cá, o BES faz um aumento de capital de regras difíceis de explicar por um leigo como eu (primeiro reduziu-se significativamente o capital social para 500 milhões de euros, para se aumentar, numa segunda fase, permitindo um encaixe de 1,2 mil milhões de euros), antecipando a mudança do quadro legal e cumprindo um TIER de fundos próprios de 9,2%.
No essencial, interessa saber que o capital do Banco está aberto à subscrição pública pelos actuais accionistas e por novos, sendo que estes terão de adquirir os direitos à aquisição de novas acções em Bolsa. Até ao dia 1 de Abril, cada 3 direitos permitem subscrever 4 novas acções ao preço de 1,80 euros cada. Em Bolsa, os títulos BES estão a ser adquiridos a valores entre 2,77 e 2,89 euros, pelo que terá de fazer contas antes de decidir comprar acções ou direitos. Se vai entrar no jogo, apresse-se a decidir!
O valor de transacção dos direitos tem vindo a cair à medida que alguns actuais accionistas decidem não acompanhar o aumento de capital, colocando os direitos à venda. Ir ao aumento comprando direitos de subscrição pode, por esse facto, constituir um bom negócio para quem tenha disponibilidades financeiras até quarta-feira. Contudo, permitam que recorde o aumento de capital do BCP, realizado no ano passado a valores médios superiores a 1,6 euros (preço das novas acções mais os direitos) e que hoje transaccionam a perder 1 euro, a aproximadamente 63 cêntimos.
No final da operação, desde que bem sucedida e tomado todo o capital social (com o aumento e a incorporação de reservas alcançará os 3,5 mil milhões de euros de capital social), o BES poderá vir a tornar-se no maior banco privado a operar em Portugal, e vários especialistas indicam-no como o título do PSI-20 que tem hoje maior potencial de valorização – quase 200% – destronando, nessa matéria, as acções do grupo Sonae, que até agora detinham esse maior potencial dado o seu valor anormalmente baixo.
O Japão, o Reino Unido, a Alemanha e a Espanha, quatro importantes economias, estão todas longe da retoma. O Japão pelo elevado grau de abertura ao exterior, o Reino Unido pela enorme interacção que tinha com os produtos financeiros “tóxicos”, a Alemanha pela quebra da produção industrial e exportações, e a Espanha pela crise da oferta em demasia no sector imobiliário… Todos vivem com problemas de decréscimo económico e aumento do desemprego.
Pensava-se que a China e a Índia, pelo aumento do número de cidadãos que afluíam à classe média, em cada ano, poderiam ser destino de toda a produção mundial destinada às exportações. Puro engano! Estiveram, outrossim, na origem da crise energética (com subidas impensadas e inaceitáveis dos preços dos combustíveis no ano passado) e vivem agora problemas enormes, com os cidadãos a regressarem aos campos, para evitarem situações de fome e de pobreza extrema.
Está assim, definitiva e infelizmente, adiada a retoma. Ponto final. Os tempos não estão para brincadeiras nem para aventureirismos económicos e financeiros.
Entretanto, por cá, o BES faz um aumento de capital de regras difíceis de explicar por um leigo como eu (primeiro reduziu-se significativamente o capital social para 500 milhões de euros, para se aumentar, numa segunda fase, permitindo um encaixe de 1,2 mil milhões de euros), antecipando a mudança do quadro legal e cumprindo um TIER de fundos próprios de 9,2%.
No essencial, interessa saber que o capital do Banco está aberto à subscrição pública pelos actuais accionistas e por novos, sendo que estes terão de adquirir os direitos à aquisição de novas acções em Bolsa. Até ao dia 1 de Abril, cada 3 direitos permitem subscrever 4 novas acções ao preço de 1,80 euros cada. Em Bolsa, os títulos BES estão a ser adquiridos a valores entre 2,77 e 2,89 euros, pelo que terá de fazer contas antes de decidir comprar acções ou direitos. Se vai entrar no jogo, apresse-se a decidir!
O valor de transacção dos direitos tem vindo a cair à medida que alguns actuais accionistas decidem não acompanhar o aumento de capital, colocando os direitos à venda. Ir ao aumento comprando direitos de subscrição pode, por esse facto, constituir um bom negócio para quem tenha disponibilidades financeiras até quarta-feira. Contudo, permitam que recorde o aumento de capital do BCP, realizado no ano passado a valores médios superiores a 1,6 euros (preço das novas acções mais os direitos) e que hoje transaccionam a perder 1 euro, a aproximadamente 63 cêntimos.
No final da operação, desde que bem sucedida e tomado todo o capital social (com o aumento e a incorporação de reservas alcançará os 3,5 mil milhões de euros de capital social), o BES poderá vir a tornar-se no maior banco privado a operar em Portugal, e vários especialistas indicam-no como o título do PSI-20 que tem hoje maior potencial de valorização – quase 200% – destronando, nessa matéria, as acções do grupo Sonae, que até agora detinham esse maior potencial dado o seu valor anormalmente baixo.