As más notícias, do ponto de vista da economia, está claro, vão-se sucedendo e dificilmente encontraríamos outro período tão abundante desde há muito tempo. É um período de registar menos-valias. Sabemos que na economia moderna, tudo oscila, tudo mexe, tudo sofre variações quase diárias, pelo que todos os dias há pelo menos um gráfico a merecer a nossa atenção, seja pela evolução conjuntural, seja pela acção dos especuladores.
Algumas das variações, até nem produzem grandes efeitos nas nossas vidas, e não passam disso mesmo, variações quase não sentidas porque facilmente reajustadas ou com variação em sentido contrário, tendentes quase sempre para uma certa estabilidade num razoável espaço de tempo. O pior mesmo, é a soma dessas variações, ou seja os picos cíclicos que atingem, seja o desemprego, a inflação, as taxas de juro, os índices bolsistas ou o preço do petróleo e do ouro. Todos, de uma forma ou de outra, se interligam e se relacionam para dar um rumo à economia; para ditar um crescimento económico (quer seja positivo, quer seja negativo).
Por isso não podemos deixar de estar atentos às “modas” e antecipar quadros financeiros prejudiciais às nossas pequenas bolsas. Dou um exemplo pessoal : sou um pequeno investidor accionista e – como a maioria – registo em 2008 perdas nos investimentos realizados, na ordem dos 15%.
Como pode isto suceder a alguém minimamente informado?! Bom, porque sou humano e não sou economista, vi os sinais da crise financeira e os seus efeitos, mas fui rapidamente anestesiado pelas mensagens positivas dos políticos. Primeiro-Ministro, Ministro das Finanças e Governador do Banco de Portugal, apressaram-se – como lhes competia – a ditar calma e segurança, pintando o quadro cor-de-rosa. Mas fizeram-no com tal dose de confiança e de optimismo, com actos reais (apresentação de um Orçamento com previsões pouco rigorosas, por exemplo), com a defesa das nossas Instituições Bancárias, que me deixei levar pela propaganda e não vendi a tempo, julgando estar imune ao vendaval financeiro neste oásis lusitano.
Acumulei assim algumas menos-valias, mas aprendi a lição: estar atento ao mercado, ler os sinais, antecipar tendências e sobretudo, tomar as minhas decisões por mim próprio, já que os interesses do Governo e das entidades reguladoras, nem sempre são coincidentes com os meus, enquanto pequeno accionista.
Na altura, face a toda aquela propaganda e anúncios optimistas do Governo, alguns acusaram-nos de sermos demasiado pessimistas nestas crónicas, que agora se verifica estarem correctas nas previsões de menos-valias para registar no ano findo de 2008. Julgo ter aprendido a lição.
Algumas das variações, até nem produzem grandes efeitos nas nossas vidas, e não passam disso mesmo, variações quase não sentidas porque facilmente reajustadas ou com variação em sentido contrário, tendentes quase sempre para uma certa estabilidade num razoável espaço de tempo. O pior mesmo, é a soma dessas variações, ou seja os picos cíclicos que atingem, seja o desemprego, a inflação, as taxas de juro, os índices bolsistas ou o preço do petróleo e do ouro. Todos, de uma forma ou de outra, se interligam e se relacionam para dar um rumo à economia; para ditar um crescimento económico (quer seja positivo, quer seja negativo).
Por isso não podemos deixar de estar atentos às “modas” e antecipar quadros financeiros prejudiciais às nossas pequenas bolsas. Dou um exemplo pessoal : sou um pequeno investidor accionista e – como a maioria – registo em 2008 perdas nos investimentos realizados, na ordem dos 15%.
Como pode isto suceder a alguém minimamente informado?! Bom, porque sou humano e não sou economista, vi os sinais da crise financeira e os seus efeitos, mas fui rapidamente anestesiado pelas mensagens positivas dos políticos. Primeiro-Ministro, Ministro das Finanças e Governador do Banco de Portugal, apressaram-se – como lhes competia – a ditar calma e segurança, pintando o quadro cor-de-rosa. Mas fizeram-no com tal dose de confiança e de optimismo, com actos reais (apresentação de um Orçamento com previsões pouco rigorosas, por exemplo), com a defesa das nossas Instituições Bancárias, que me deixei levar pela propaganda e não vendi a tempo, julgando estar imune ao vendaval financeiro neste oásis lusitano.
Acumulei assim algumas menos-valias, mas aprendi a lição: estar atento ao mercado, ler os sinais, antecipar tendências e sobretudo, tomar as minhas decisões por mim próprio, já que os interesses do Governo e das entidades reguladoras, nem sempre são coincidentes com os meus, enquanto pequeno accionista.
Na altura, face a toda aquela propaganda e anúncios optimistas do Governo, alguns acusaram-nos de sermos demasiado pessimistas nestas crónicas, que agora se verifica estarem correctas nas previsões de menos-valias para registar no ano findo de 2008. Julgo ter aprendido a lição.