A atuação da fadista Mariza é uma das atrações da terceira edição do Festival do Vinho do Douro Superior, que este ano vai ter lugar entre dia 30 deste mês e 1 de junho em Vila Nova de Foz Côa. Pela primeira vez, o certame vai ser organizado pela Fundação Côa Parque, em colaboração com o município e produção da “Revista de Vinhos”. O presidente da Câmara de Foz Côa alimenta «boas» expetativas para um evento, «que já é uma referência na região», pelo que espera que a adesão do público possa ser «superior» à do ano passado, quando passaram pelo pavilhão da ExpoCôa cerca de seis mil pessoas. Gustavo Duarte indica que uma das «novidades» deste ano será a realização de um jantar vínico no Museu do Côa agendado para dia 30 com um «chef conceituado», cujo nome ainda permanece no “segredo dos deuses”. O autarca realça a confirmação do espetáculo de Mariza e mostra-se confiante de que «no mínimo» o festival «tenha a mesma adesão que teve nas outras duas mas estou convicto que este ano até poderá superar», até porque «já há um maior conhecimento» por parte do público. Em relação aos produtores presentes, o edil sustenta que no ano passado «quase todas» as empresas que comercializam vinhos do Douro Superior estiveram representadas e nesta edição a «forte adesão» mantém-se. Possivelmente, irá haver um «aumento» no número de stands na área dos sabores. O evento que divulga alguns dos melhores vinhos do país e do mundo produzidos nesta sub-região é composto por provas gratuitas e comentadas por especialistas, venda ao público a preços especiais, um colóquio sobre “O Douro Sustentável: Vinho e Turismo” e o habitual concurso de vinhos. O festival serve também para promover os demais produtos autóctones, como a amêndoa ou o azeite.
Centro de Alto Rendimento do Remo à espera de verbas comunitárias
O Centro de Alto Rendimento de Remo no Pocinho, ainda não tem data prevista de inauguração, uma vez que ainda falta mobilar o equipamento e concluir a obra da piscina coberta. O presidente do município explica que a Câmara «vai tentar candidatar o resto da obra a fundos comunitários. Vamos ver o que ainda sobra e em consonância com o POVT (Programa Operacional Temático de Valorização do Território) apresentar uma candidatura». Gustavo Duarte está esperançado de que «no final do verão» o Centro possa abrir portas «porque o QREN está a terminar, o Governo está atento, falta quase 1,5 milhões de euros, mas está tudo bem encaminhado». O Centro está dotado de 86 quartos e terá capacidade para acolher 180 atletas, daí que o autarca espere que o concelho possa vir a colher «muitas das seleções que vão participar nos Jogos Olímpicos» em 2016 naquela modalidade. O edil reitera que esta é uma infraestrutura «muito importante» para o concelho, até porque se trata do único Centro de Alto Rendimento do Remo do país, o que «nos vai dar um grande incremento em termos de turismo e atração de pessoas».