Trata-se de um evento de cariz religioso e socioeconómico. Neste contexto de coexistência do sagrado e profano, as atividades iniciam no dia 15 de setembro, às 21h00, com a vigília e o terço na capela da Santa Eufémia e a habitual degustação da sopa de grão nos restaurantes locais. A celebração da eucaristia na capela da padroeira, dia 16 de setembro, às 09h00, encerra a programação religiosa.
Composta por atividades socioeconómicas e culturais, a vertente profana do evento tem lugar dia de Santa Eufémia (16 de setembro), e conta com as seguintes atividades: a tradicional Feira Anual, a partir das 07h00, e, às 21h30, no Centro Cultural, a Revista à Portuguesa “Olha que duas”, com as veteranas Florbela Queiroz e Natalina José.
Instituída por decreto régio em 1766, com a finalidade de escoar os produtos agrícolas, muito abundante na região, a Feira Anual de Santa Eufémia tem vindo a perder, ao longo dos tempos, a importância e a grandeza de outrora, tanto no concelho como na região, fruto dos ventos da modernidade. Contudo, ontem como hoje, a Festa Feira Anual é um evento de cariz religioso e socioeconómico, pelo que o profano e o religioso coexistem. Se, por um lado, é uma manifestação da forte religiosidade dos celoricenses, visível na romaria e nos diversos cultos religiosos realizados na capela, nestes dias; por outro, mantém a sua função socioeconómica, enquanto espaço privilegiado de trocas comerciais”, refere a Câmara Municipal de Celorico da Beira.