O presidente da Comissão Política Distrital do PSD da Guarda, Carlos Condesso, declarou hoje o seu apoio pessoal a Luís Montenegro, candidato à liderança do partido nas próximas eleições internas.
Carlos Condesso disse hoje à agência Lusa que apoia pessoalmente o candidato Luís Montenegro e será o seu mandatário distrital, por considerar que “é o melhor candidato para conseguir unir o partido, porque é um candidato que conhece muito bem o partido por dentro”.
“É um candidato que já deu provas que contacta as bases e é isso que nós pretendemos no partido. É é, também, alguém que, face à sua experiência política e ao real conhecimento do partido, pode dar um contributo muito importante para fazer avançar o partido, porque o país precisa de um líder forte do PSD e que, acima de tudo, respeite as bases”, afirmou.
O líder distrital do PSD da Guarda apoia Luís Montenegro por considerar que o partido “precisa de novos horizontes”, de “ganhar o futuro” e de “levantar bandeiras importantes para que o país possa avançar”.
“Tenho a firme convicção que Luís Montenegro [a ser o próximo líder do PSD] vai fazer um ótimo trabalho na oposição porque ele é conhecedor da realidade atual do partido e entendo que é uma pessoa combativa para fazer face àquilo que tem sido a desgovernação socialista”, disse.
Referiu, ainda, que o candidato tem como prioridade a coesão territorial e a demografia, dois aspetos que dizem respeito aos territórios do interior do país.
O presidente da Comissão Política Distrital do PSD da Guarda diz, no entanto, que “ganhe quem ganhar”, “o mais importante é que o partido saia unido e reforçado”.
A distrital da Guarda ainda não reuniu para analisar o assunto das eleições e decidir se vai ou não declarar o apoio a um dos candidatos conhecidos nas eleições diretas marcadas para 28 de maio: Luís Montenegro e Jorge Moreira da Silva.
O atual presidente do PSD, Rui Rio, que ocupa o cargo desde janeiro de 2018, já anunciou que deixará a liderança do partido depois da derrota nas legislativas de 30 de janeiro.
As eleições diretas para escolher o seu sucessor foram marcadas em Conselho Nacional para 28 de maio e o Congresso vai realizar-se entre 01 e 03 de julho, no Porto.
O prazo limite para a apresentação de candidaturas à liderança do PSD é o dia 16 de maio, e estas têm, como habitualmente, de ser subscritas por um mínimo de 1.500 militantes e de ser acompanhadas de uma proposta de estratégia global e do orçamento de campanha.