O presidente eleito da Câmara de Aguiar da Beira, Virgílio Cunha (movimento independente UPNT – “Unidos Pela Nossa Terra”), congratulou-se hoje pelo resultado de domingo e disse pretender ouvir os trabalhadores do município antes de tomar decisões.
Virgílio Cunha foi o cabeça de lista do movimento independente UPNT e sucede ao autarca também independente Joaquim Bonifácio, que não se recandidatou ao terceiro mandato.
O futuro líder do executivo municipal de Aguiar da Beira, no distrito da Guarda, disse hoje à agência Lusa que as prioridades do mandato serão definidas após a tomada de posse dos novos órgãos autárquicos eleitos no domingo e depois de ouvir os funcionários.
“Nós vamos tomar posse, vamos dialogar com os funcionários da autarquia, porque entendemos que nas autarquias o poder político só consegue fazer um bom trabalho se, efetivamente, tiver os funcionários motivados e também todos a puxar pelo desenvolvimento do concelho e a querer o desenvolvimento do concelho”, afirmou.
Assim, segundo Virgílio Cunha, a prioridade é reunir com os funcionários, “discutir alguns assuntos e motivar todo o pessoal da autarquia para um desígnio e para um projeto que é trabalhar em prol do concelho”.
Questionado sobre as primeiras medidas a tomar após a tomada de posse, o autarca independente adiantou que “poderão ser várias e de diversos segmentos”, de acordo com a análise que vier a ser feita nas reuniões “com o pessoal da autarquia”.
“As medidas poderão até ser várias em simultâneo. Agora, neste momento, não tenho uma que deva apontar já como [sendo] para o primeiro dia ou segundo dia. São coisas que veremos a seu tempo, com calma. Estamos interessados em realmente desenvolver [o concelho] e em tomar medidas nesse sentido. Mas, neste momento, digamos que estamos ainda a fazer a análise e iremos fazer a análise da situação, para ver onde é que devemos primeiro incidir”, disse.
O novo autarca de Aguiar da Beira prometeu “trabalho e dedicação” para corresponder às expectativas dos habitantes do município, no sentido de “melhorar as condições de vida das populações e, se possível, aumentar também o seu rendimento”.
Virgílio Cunha afirmou, ainda, que a vitória obtida no ato eleitoral de domingo foi “expressiva”.
“Foi uma vitória expressiva, com a qual nos identificamos e estamos gratos ao povo que considerou sermos uma boa equipa para governarmos os destinos da Câmara durante estes quatro anos”, declarou.
Segundo os dados provisórios do Ministério da Administração Interna, nas eleições de domingo, a candidatura do movimento independente UPNT (“Unidos Pela Nossa Terra”) liderada por Virgílio Cunha obteve 52,16% dos votos (três mandatos), a do PSD 40,04% (dois mandatos), a do Chega 4,18% e a candidatura do PCP/PEV 0,31% dos votos.