O município da Guarda decidiu ontem proceder ao lançamento de concursos para a realização de quatro obras, relacionadas com duas escolas, acessibilidades e um mercado municipal, que totalizam mais de seis milhões de euros de investimento.
O executivo municipal presidido por Carlos Chaves Monteiro (PSD) aprovou ontem, na reunião quinzenal, as formalidades do procedimento para abertura do concurso público para execução de acessos rodoviários à estação dos caminhos de ferro e do terminal rodoferroviário da Guarda.
Segundo o autarca, trata-se de um investimento no valor de 2,6 milhões de euros, para a realização de obras de requalificação da avenida de São Miguel, desde a rotunda do Anjo até à rotunda da Rasa, com “as duas vias de ligação à zona do terminal rodoferroviário”.
A intervenção insere-se no plano de reabilitação e de regeneração urbana da cidade mais alta do país.
O município também aprovou a abertura do concurso público para obras de requalificação do Centro Escolar de São Miguel, no valor de cerca de 1,5 milhões de euros, com o objetivo de proporcionar melhores condições de trabalho aos professores e aos alunos.
Foi ainda decidido lançar o concurso público para a segunda fase das obras da Escola Básica e Secundária da Sé, no valor de 1,8 milhões de euros.
Carlos Chaves Monteiro lembrou aos jornalistas, por videoconferência, no final da reunião, que a autarquia já tinha investido cerca de um milhão de euros no âmbito do conforto energético do edifício e, agora, a intervenção será ao nível do “ambiente interno” da escola.
No âmbito da empreitada será também construído um novo pavilhão desportivo na Escola Básica e Secundária da Sé.
As intervenções nas duas estruturas de educação da cidade visam dotá-las “das melhores condições de conforto, mas também de funcionalidade e de prestação de melhores serviços de educação”, justificou o responsável.
O executivo municipal da Guarda aprovou também a abertura do concurso público para as obras de requalificação do espaço do Mercado Municipal de São Miguel, situado na Guarda-Gare, no valor de 358 mil euros.
Os quatro projetos “valorizam o viver na Guarda, o prosperar na Guarda” e pretendem “trazer melhor futuro” para a cidade mais alta do país, disse Carlos Chaves Monteiro.