Segundo a autarquia presidida por Carlos Filipe Camelo, a empreitada, que arrancou em finais de julho, tem um custo global de 273 mil euros mais IVA e um prazo de execução de um ano.
A intervenção compreende a reabilitação das características construtivas do edifício, pelo grau de degradação que apresenta ao nível dos seus elementos estruturais (coberturas, fachadas e lajes) e infraestruturais (rede elétrica, telecomunicações, águas e esgotos).
Do ponto de vista funcional, o município entende ser “necessário e oportuno” intervir para uma melhoria das funções que se pretendem desenvolver no imóvel.
O município de Seia, no distrito da Guarda, explica em comunicado que no âmbito da obra “haverá substituição da cobertura, assim como a remodelação dos espaços interiores, com a criação de novas salas, que inclui o aproveitamento do último piso”.
Com a intervenção em curso, a autarquia sublinha que serão introduzidas “melhorias significativas” nas condições funcionais “para a dinamização das atividades de ensino e prática da música, das artes performativas e das funções administrativas e técnicas complementares”.
A reabilitação do edifício da Casa Municipal das Artes de Seia melhorará as condições estruturais, de eficiência térmica/energética, de acessibilidade e as condições acústicas, que “deverão proporcionar uma melhoria da atividade de ensino artístico e dos eventos culturais que ali se desenvolvem e pretendem continuar a desenvolver”, é referido.
Para o município de Seia, a reabilitação do edifício também suscitará “fatores de dinamização do centro histórico”, onde aquele equipamento cultural se insere, gerando impactos na reabilitação urbana dos espaços envolventes e na dinâmica cultural da cidade.
O edifício da Casa Municipal das Artes, sede do Conservatório de Música de Seia, é o segundo a ser intervencionado no âmbito do Plano de Ação de Reabilitação Urbana do Plano Estratégico de Desenvolvimento Urbano – PEDU SEIA 2020.
