Município da Covilhã homenageia Maestro Lopes-Graça

O tributo realiza-se este fim-de-semana no Salão Nobre da Câmara Municipal e na Casa da Cultura José Marmelo e Silva.

Este fim-de-semana, dias 23 e 24 de fevereiro, a Câmara Municipal da Covilhã realiza um conjunto de atividades destinadas a homenagear o Maestro Fernando Lopes-Graça, ficando a curadoria desta homenagem a cargo de José Luiz Adriano.

No próximo sábado, pelas 21 horas, o Salão Nobre da Câmara Municipal da Covilhã acolhe um importante momento musical em que as principais criações de Lopes-Graça serão interpretadas por Alexandre Weffort, na flauta, João Paulo Cunha, no piano, e o Orfeão da Covilhã, sob a batuta do Maestro Paulo Serra.

No dia seguinte, cerca das 15 horas, realizar-se-á na Casa da Cultura José Marmelo e Silva, no Paul, a palestra “A Recolha de Canções Tradicionais do Paul por Fernando Lopes-Graça: 70 Anos Depois”, pelo orador Alexandre Weffort. A ocasião será marcada por momentos musicais a cargo das Adufeiras da Casa do Povo do Paul e das Adufeiras do Grupo de Danças e Cantares do Paul.

 

 

Sobre o Maestro Lopes-Graça

O Maestro Fernando Lopes-Graça foi um compositor e ensaísta musical português, que nasceu a 17 de dezembro de 1906, em Tomar, e faleceu a 27 de novembro de 1994, em Cascais.

Estudou em Lisboa no Conservatório Nacional. Durante a sua juventude colaborou com as personalidades literárias mais influentes da época, na revista Presença. Após este período, partiu para Paris, onde fez, na Sorbonne, estudos de Musicologia.

Lopes-Graça exerceu atividade como compositor, crítico, pianista, publicista e conferencista e foi autor de numerosas obras para orquestra e para piano, e ainda de bailados, música coral, ciclos de canções, etc. De orientação nacionalista, procurou aliar a grande tradição da música clássica e orquestral aos elementos rítmicos e melódicos do folclore português.

Lopes-Graça apresentou também duas sonatas para piano e um quarteto, o “Requiem para as vítimas do fascismo em Portugal” (1979) e as “Sete predicações de “Os Lusíadas” (1980), o bailado “Dançares”, uma sinfonia para orquestra de formação clássica, numerosas canções, composições instrumentais mais breves e peças de circunstância.


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