“Felizmente, os incêndios que assolaram o concelho da Guarda em 2017 não afetaram as nossas praias fluviais. Foram zonas que, felizmente, foram poupadas pelos incêndios de 2017 e, naturalmente, não há nenhuma ocorrência digna de registo por essa via”, referiu hoje à agência Lusa o vereador Sérgio Costa, responsável pelos pelouros do urbanismo e da Proteção Civil Municipal.
O autarca explicou que o trabalho feito pela autarquia “de controlo analítico [das águas balneares] durante todo o ano vem precisamente comprovar toda essa situação”.
No concelho da Guarda existem duas praias fluviais no rio Mondego, em Aldeia Viçosa e Vila Cortez do Mondego/Porto da Carne, e uma no rio Zêzere, na localidade de Valhelhas.
Os fogos que atingiram o município não afetaram as três praias fluviais porque desenvolveram-se “junto a outras linhas de água” e a outras zonas do concelho, segundo Sérgio Costa.
O vereador garante à Lusa que no concelho da Guarda está “tudo a postos” para que a época balnear se processe “de forma normal e tranquila”.
O autarca referiu que as praias fluviais localizadas no interior do país, como é o caso da Guarda, têm um papel “muito importante” durante o verão em relação à fixação de residentes, mas também relativamente à captação de “pessoas de fora”.
“E é o que acontece. Pessoas que vêm de fora da região. Vêm do litoral, cada vez mais, para as praias do interior”, disse.
Este ano, a praia fluvial de Valhelhas volta a içar a Bandeira Azul e a bandeira das acessibilidades.
A zona balnear de Aldeia Viçosa tem a bandeira das acessibilidades e “está a fazer o seu caminho para a Bandeira Azul”, segundo o vereador dos pelouros do urbanismo e da Proteção Civil do município da Guarda.
