Prémio Literário Vergílio Ferreira 2018 atribuído a ensaio de Maria do Rosário Cristóvão

O prémio tem o valor pecuniário de cinco mil euros e a obra vencedora será editada pelo município de Gouveia, no distrito da Guarda.

O Prémio Literário Vergílio Ferreira 2018, instituído pela Câmara Municipal de Gouveia, foi atribuído à obra “Que possível ensaio sobre a verdade em Vergílio Ferreira”, da autoria de Maria do Rosário Cristóvão, anunciou a autarquia.

O anúncio do vencedor do galardão, que este ao distingue uma obra na categoria de ensaio, foi feito no sábado, no decorrer de uma sessão realizada na Biblioteca Municipal Vergílio Ferreira, em Gouveia, por Alípio de Melo, representante da autarquia no júri.

Segundo o responsável, o júri decidiu atribuir o prémio por “unanimidade”, a Maria do Rosário Cristóvão, professora de Filosofia, residente em Portimão, que concorreu com o pseudónimo Sebastião Moura.

O prémio tem o valor pecuniário de cinco mil euros e a obra vencedora será editada pelo município de Gouveia, no distrito da Guarda.

Segundo a autarquia de Gouveia, presidida por Luís Tadeu, ao prémio deste ano concorreram 31 trabalhos, na categoria de ensaio, destacando-se uma significativa participação de concorrentes brasileiros.

As obras a concurso foram apreciadas por um júri constituído por Alípio de Melo (representante do Município de Gouveia), José Manuel Mendes (Associação Portuguesa de Escritores) e Cristina Robalo Cordeiro (professora Universitária).

Após o anúncio do vencedor do Prémio Literário decorreu uma homenagem póstuma ao poeta, romancista e jornalista José Correia Tavares, falecido no dia 18 de janeiro, que foi membro do júri do Prémio Literário Vergílio Ferreira desde 1997 até 2016.

No âmbito da homenagem foi apresentada a sua obra póstuma “Herdeiro Universal”, numa iniciativa da Associação Portuguesa de Escritores em parceria com a editora Húmus e o Município de Gouveia.

O Prémio Literário Vergílio Ferreira foi criado em 1997 pela Câmara Municipal de Gouveia, com objetivo de homenagear o autor de “Manhã Submersa”, bem como defender e divulgar a criação literária em língua portuguesa.
Inicialmente o galardão distinguia um romance inédito, mas a partir de 2007 passou a premiar, alternadamente, um romance e um ensaio literário.

Vergílio Ferreira nasceu na aldeia de Melo, no concelho de Gouveia, a 28 de janeiro de 1916, e morreu a 01 de março de 1996.

O Prémio Literário Vergílio Ferreira já distinguiu, entre outras, as obras “Dor de Ser Quase, Dor Sem Fim”, de Iolanda Martins Antunes (2016), “O Cómico em Vergílio Ferreira”, de Jorge Costa Lopes (2013), “Diário dos Imperfeitos”, de João Morgado (2012) e “Estação Ardente”, de Júlio Conrado (2006).


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