Com o autarca da Guarda estiveram no Palácio de Belém o presidente da Câmara de Vila Real (e dos Autarcas Socialistas), Rui Santos; o presidente do Conselho de Reitores das Universidades Portuguesas (e reitor da UTAD), António Fontaínhas Fernandes; o presidente do Conselho Coordenador dos Politécnicos (e do Instituto Politécnico de Leiria), Nuno Mangas; e o antigo presidente do Conselho Económico e Social, Silva Peneda.
Outros fundadores do movimento são os empresários Rui Nabeiro (Delta Cafés) e Fernando Nunes (Grupo Visabeira).
A audiência com Marcelo Rebelo de Sousa, que teve lugar em Lisboa, foi o primeiro ato público deste grupo de personalidades, que pretende realizar nos próximos meses um conjunto de ações para refletir e alertar acerca dos problemas da interioridade.
“Pretende-se que venha a ser um Movimento que, após a sua institucionalização, seja naturalmente aberto a todas as personalidades e instituições que queiram aderir para que se defina, em concreto e bem faseado no tempo, um pequeno conjunto de medidas de políticas públicas e que, num prazo de 12 anos (3 legislaturas), seja clara a reversão da situação que hoje se vive nos territórios do Interior”, lê-se no documento entregue ao Presidente da República.
Os sete proponentes tencionam criar “um Observatório que colabore na monitorização das políticas públicas, particularmente orientadas neste sentido”.
Cinco debates regionais e “um grande debate nacional” contam-se também entre as iniciativas anunciadas. O movimento defende que a luta pelo Interior deve ser “uma grande causa nacional”.