“Considero, graças à minha vasta experiência profissional em Portugal e no estrangeiro, ser o candidato melhor preparado para fazer face aos desafios que o concelho enfrenta. O concelho está a atravessar problemas estruturais a vários níveis”, disse hoje o candidato à agência Lusa.
Aires Amaral defende a necessidade de existir no concelho de Mêda, no distrito da Guarda, “uma estratégia de desenvolvimento estratégico a 10 anos, em áreas tão importantes como saúde, educação, economia, agricultura, turismo, setor vinícola, novas tecnologias, etc.”.
“São estes os vários eixos de ação fundamentais para o nosso concelho”, disse, referindo que, “infelizmente, fruto da inoperância”, os autarcas que geriram o município nos últimos anos, “não souberam planear”.
Para o candidato social-democrata, que é natural de Mêda, “a ‘velha política’ terminou”.
“É tempo de pensarmos no bem comum em detrimento dos ganhos individuais. Se queremos manter e atrair população para os nossos territórios, temos de saber reinventar, criar novas políticas para atrair empreendedores capazes de construírem projetos estruturantes para a sustentabilidade económica do concelho. O emprego público é muito importante, mas insuficiente. É preciso inovar para vencer”, defende.
Aires Amaral fundou sociedades financeiras, desempenhou funções como administrador da Bolsa de Valores de Lisboa, de membro do Conselho Consultivo da Central de Valores Mobiliários e de vice-presidente da Associação Portuguesa de Sociedades Corretoras e Financeiras de Corretagem.
Em 2000, foi nomeado diretor geral do BBVA de Mercados Globais e Tesouraria em Portugal e, em 2003, foi destacado para a sede do BBVA em Madrid, Espanha, para desempenhar funções como diretor de Mercados Globais a nível mundial.
Desde 2011 que o candidato do PSD à presidência da autarquia de Mêda tem assessorado várias empresas como consultor financeiro independente, nomeadamente a ASK e a Dunas Capital, sendo, há cerca de um ano, sócio cofundador da Consultora Bridge Providence.
O município de Mêda é presidido pelo socialista Anselmo Sousa, que se recandidata pelo PS ao segundo mandato.
No atual executivo, o PS tem dois vereadores, o CDS-PP também possui dois elementos e o PSD está representado com um eleito.