O objetivo passa por «apoiar a cadeia de valor dos vinhos, desde os recursos naturais até à promoção junto do consumidor final, congregando os esforços das cinco CVR da região Centro, intensificando as colaborações e reforçando o trabalho em rede, quer ao nível da inovação, quer do desenvolvimento tecnológico na produção dos vinhos», explica a CCDRC.
O programa pretende ainda reforçar o peso da fileira do vinho na economia regional e afirmar a região Centro como uma região vitícola, a nível nacional e internacional.
«Um dos ativos mais importantes da região Centro é a diversidade e riqueza dos seus territórios vinhateiros. Este programa pretende criar as condições para que todos eles se possam afirmar no seu caráter único e distintivo e contribuir decisivamente para o desenvolvimento económico da região Centro. Não se trata de uma estratégia única, mas de uma estratégia que respeita a identidade e as especificidades das regiões vitivinícolas em áreas onde é possível aproveitar sinergias e potenciar complementaridades, como sejam as da I&D, as da promoção internacional, do enoturismo, entre outras», explica Ana Abrunhosa, presidente da CCDRC.
A região Centro integra as Denominações de Origem da Beira Interior, da Bairrada e do Dão, parcialmente, a de Lisboa e, residualmente, a do Tejo.
Esta região é responsável por cerca de 37% da área total de vinha existente em Portugal e 35% da produção de vinho nacional. Em termos de volume de exportações, exporta entre 40 a 50% da sua produção, consoante as diferentes regiões.