Começaram quase por brincadeira e, em pouco mais de dois anos, tornaram-se num caso sério. Os The Happy Mess ainda não têm um álbum editado, apenas um EP e um single, Morning Sun, que já faz sucesso no YouTube, mas não é isso razão para não se apresentarem em concerto.
Os The Happy Mess começaram em outubro a apresentar o seu segundo álbum, “Half Fiction”, registo que foi criado durante os dias que a banda passou numa floresta em Paredes de Coura.
De acordo com o vocalista, Miguel Ribeiro, o processo criativo de “Half Fiction” foi diferente do de “Songs from the Backyard”, uma vez que a banda se propôs um desafio: “Ir uma semana e pouco para uma floresta [no Corno de Bico] em Paredes de Coura, onde ficámos afastados de tudo e de todos e compusemos grande parte do disco nessa floresta. Tínhamos uma visita de vez em quando de uns pastores e de umas ovelhas”.
Miguel Ribeiro salienta que não havia acesso a telemóveis nem Internet, tendo os membros da banda sido “absolutamente eremitas” durante esses dias no começo do ano, continuando depois o trabalho em torno do álbum já em Lisboa.
A banda composta também por Rui Costa (teclados), Joana Duarte (voz e sintetizadores), Pedro Madeira (bateria) e João Pascoal (baixo) mantém a mesmo formação há cerca de dois anos e viu o disco mais recente ser produzido por Rui Maia, dos X-Wife.
Sobre os objetivos dos The Happy Mess, o também jornalista Miguel Ribeiro explica que são os “objetivos de todas as bandas: criar público, chegar o mais longe possível” e que a sua música “passe nas rádios, seja ouvida e apreciada”.
Até aqui, a banda tem sentido o “carinho do público, o que permite sonhar um bocadinho”.
A performance do banda pode ser apreciada no próximo sábado, a a partir das 21h30, no pequeno auditório do Teatro Municipal da Guarda. Os bilhetes podem ser adquiridos aqui.