CIMBSE apresenta plano de investimentos territoriais integrados

Está entregue o plano de investimentos territoriais integrados (ITI) da comunidade intermunicipal das Beiras e Serra da Estrela.

O prazo para a apresentação desse documento à comissão de coordenação e desenvolvimento da região centro terminou na passada sexta-feira e de acordo com o presidente da CIM mais importante do que valorizar os projetos individuais é destacar as áreas em que os municípios pretendem reforçar a cooperação de forma transversal.

Vítor Pereira refere que “mais importante do que tentar definir projetos concretos para cada um dos municípios nós preocupámo-nos sobretudo nas áreas temáticas que são transversais como por exemplo a modernização administrativa, a eficiência energética, o património ou a programação cultural que, é algo muito vago, mas que tem dotações financeiras e que nós queremos aproveitar ao máximo”.

No caso concreto do município da Covilhã, Vítor Pereira opta por destacar dois dos projetos que foram incluídos nesta plano e para os quais o autarca covilhanense espera poder obter financiamento comunitário para a execução “um deles tem a ver com o projeto de requalificação de todo o nosso parque escolar ao nível dos jardins de infância e ensino básico porque só essas são contempladas; também apresentei um projeto para a revitalização de um conjunto de regadios tradicionais que estão na margem direita do rio Zêzere e por isso vamos trabalhar afincadamente e pugnar para que a nossa comunidade intermunicipal tenha a maior verba possível e depois disso enquadrarmos os projetos porque o mais importante nesta fase é conseguirmos trazer para esta região as quantias indispensáveis para alavancar o nosso desenvolvimento ao longo dos próximos sete anos”.

A ação de investimentos territoriais integrados vem complementar o plano estratégico que já tinha sido apresentado em finais do mês de março. O presidente da comunidade intermunicipal refere que este novo documento também vai ser apresentado de forma pública e depois disso se vai saber qual o envelope financeiro que aquele organismo vai receber do novo pacote de ajuda comunitário.


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