Figueira de Castelo Rodrigo cria Observatório da Despesa Municipal

A Assembleia Municipal de Figueira de Castelo Rodrigo aprovou por unanimidade uma proposta do grupo parlamentar do PS para criação de um Observatório da Despesa Municipal para “controlo dos gastos públicos”.

Na proposta, o PS refere que “a qualidade das políticas autárquicas e a qualidade da despesa pública, bem como o grau de transparência da câmara municipal, são elementos fundamentais para a qualidade da democracia municipal e um importante fator de competitividade do concelho”.

O partido assume que a criação do Observatório da Despesa Municipal “pode contribuir para atingir aqueles objetivos”.

Segundo o texto da proposta, o observatório, que será constituído pelos elementos que integram a mesa da Assembleia de Figueira de Castelo Rodrigo, presidida por Feliciano Martins (PS), terá como missão “a produção de informação e controlo dos gastos públicos”.

“Visa-se garantir uma correta aplicação dos dinheiros do contribuinte, identificando situações de má despesa ou eventuais irregularidades”, é também explicado no documento a que a agência Lusa teve acesso.

A deliberação refere ainda que nas sessões ordinárias da Assembleia Municipal, o novo grupo de trabalho deverá apresentar um relatório sobre a despesa realizada pelo município que é atualmente presidido por Paulo Langrouva.

O autarca socialista disse à Lusa que a criação do Observatório da Despesa Municipal “é um claro sinal de transparência e de rigor na gestão autárquica”.

“Vem revelar que estamos empenhados em desenvolver um trabalho profícuo, exaustivo, de empenho e de dedicação, mas sempre com o horizonte de algum rigor e de alguma contenção orçamental”, indicou.

Paulo Langrouva referiu que o executivo que lidera tem “ideias e projetos” e quer “fazer o melhor pelo concelho”, mas “com rigor orçamental”.

O novo observatório “poderá fazer trimestralmente o acompanhamento dos gastos e das despesas que o município vem efetuando”, explicou.

“É uma forma de estarmos vigilantes e focados no que é essencial no desenvolvimento das nossas atividades”, disse.

O executivo daquele município localizado junto da fronteira com Espanha “desde o princípio que tem tido uma preocupação exaustiva em termos de despesa”, assegurou o autarca socialista.

“A prova disso, é que estamos a trabalhar para uniformizar determinados procedimentos para chegar à contabilidade analítica que dará outra visão aos gastos do município” que tem uma situação financeira “desafogada”, concluiu.


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