De acordo com Paulo Fernandes, o concurso público para a construção do equipamento foi lançado na última semana e prevê a construção de uma área de incubação de empresas que deverá contribuir para a criação de cerca de 200 postos de trabalho.
“Além da componente laboratorial, teremos uma área agroindustrial para acolhimento de empresas e que está preparada para cerca de 150 postos de trabalho. A par disso, teremos ainda outra valência destinada ao desenvolvimento de microempresas, que deverão permitir a criação de 40 a 50 postos de trabalho”, referiu.
Para o autarca, esta “é uma aposta estratégica, porque permitirá atrair empresas e investidores”, além de “acrescentar valor à fileira frutícola” da região.
Segundo adiantou, a autarquia também está já a desenvolver contactos “a nível do mercado nacional e internacional” no sentido de cativar empresas que ali queiram fixar a respetiva atividade e investigação.
Além da área de incubação empresarial, o Centro de Biotecnologias de Plantas da Beira Interior integra ainda um Centro de Investigação e Desenvolvimento, cuja criação já está a ser levada a cabo no âmbito de uma parceria entre o município fundanense, o Instituto Politécnico de Castelo Branco (IPCB) e a Universidade da Beira Interior.
A área laboratorial fica instalada na Escola Agrária do IPCB e a área experimental será desenvolvida no Parque Agroalimentar Gardunha Sul, na freguesia da Soalheira, concelho do Fundão, local em que também ficará instalada a componente de incubação de empresas.
Com financiamento europeu aprovado a 85%, o centro contará com 30 hectares de terreno e ficará preparado para a produção de vários milhares de plantas por ano, designadamente florestais, frutícolas, bem como aromáticas e medicinais.