Na perspetiva do estudo e compreensão histórica da casa monástica de Santa Maria da Estrela, proceder-se-á, numa primeira etapa, à prospeção não invasiva dos solos que permitirá conhecer prováveis vestígios do edificado, e ao estudo e compilação de fontes documentais escritas.
Este protocolo de parceria com a Universidade permite o aumento dos recursos técnicos e científicos, nomeadamente: equipamento elétrico adequado a testes de geo-resistividade para verificar se há assentos enterrados no solo; meios técnicos e científicos; promoção de trabalhos e estudos científicos acerca do antigo Mosteiro.
Apesar de lhe serem feitas referências datadas de 1149, e o documento mais antigo conhecido seja de 1220, conseguiu-se apurar que em 1161 estariam concluídas as obras para “hum mosteyro de fabrica pouco sumptuosa, ynda que bastante pêra o lugar onde estava”. Ainda assim, apesar da pequenez das instalações descritas por Frei Bernardo de Brito, o Mosteiro Cisterciense de Santa Maria da Estrela, deixou fortes marcas que contribuíram para o desenvolvimento agrícola e a compreensão de diversos factos na região.