O centro está a ser construído nas casas doadas ao município pelo padre João Pires de Campos onde estará também a Casa Museu com o seu nome e com o espólio de mais de 30 mil documentos e livros que doou a Idanha-a-Nova.
A obra, no valor superior a meio milhão de euros, está a decorrer e segundo Armindo Jacinto, presidente da câmara municipal de Idanha-a-Nova, cumpre dois objetivos “esta obra pretende valorizar a rota dos fósseis e implementar um projeto que é uma doação que nos deixou o padre Pires de Campos, que nos deixou um grande espólio bibliográfico e documental, com mais de 30 mil documentos e livros antigos, alguns únicos, temos estado nos últimos seis anos a fazer o inventário deste património cultural que tem uma riqueza imensa, na última avaliação que fizemos com especialistas tem uma valorização de vários milhões de euros”.
O núcleo, que será instalado nas casas que o benemérito também doou à autarquia idanhense, é maior obra de um conjunto de cinco que o município tem a decorrer e para as quais solicitou um empréstimo de um milhão 355 mil euros que aguarda o visto do tribunal de contas. Armindo Jacinto diz que independentemente da aprovação do empréstimo, as obras estão no terreno e são para concluir. Da lista também faz parte a construção da creche do Rosmaninhal, da escola do conservatório de Idanha, a valorização ambiental e urbanística de Termas de Monfortinho e a modernização administrativa dos Paços do Concelho.
