Câmara Municipal de Idanha-a-Nova paga professor para escola de Monsanto

O presidente da Câmara de Idanha-a-Nova, Armindo Jacinto, garante que a autarquia vai contratar um professor para o Complexo Escolar de Monsanto, para que as crianças não percam as atividades letivas.

“A câmara decidiu, em conjunto com os pais dos alunos, contratar já um professor para as crianças não perderem as suas atividades letivas”, anunciou Armindo Jacinto.

O autarca explicou que esta decisão conjunta foi tomada no final do protesto contra o encerramento do Complexo Escolar de Monsanto.

“O Governo vai ter que explicar porque é que há escolas com menos alunos do que esta [Monsanto] que estão a funcionar e esta encerrou”, disse.

Armindo Jacinto referiu ainda que “o povo pode continuar aqui a desenvolver os seus projetos de vida” e explicou que “desde que tenha o apoio da população “não vai deixar morrer estas terras”.

População e autarcas locais consideraram hoje que o encerramento do complexo escolar de Monsanto, Idanha-a-Nova, é “um ato de traição” por parte do Governo.

“Queremos a nossa escola aberta” e que “façam aos filhos deles o que querem fazer aos nossos” foram algumas das palavras de ordem que ecoaram junto à entrada do complexo escolar de Monsanto (Idanha-a-Nova, distrito de Castelo Branco), durante um protesto agendado para assinalar o arranque do ano letivo.

Paulo Monteiro, presidente da União de Freguesias de Monsanto e Idanha-a-Velha, disse que o encerramento do complexo escolar “é um ato de traição do Governo”.

O autarca explicou que, em conjunto com a Câmara de Idanha-a-Nova, “tinha-se prometido aos pais a recuperação da escola”, o que foi feito no ano letivo anterior.

“Conseguimos atrair pessoas que vieram para cá (Monsanto) a contar com o funcionamento da escola. E, durante as férias, viemos a saber que o Governo fecharia a escola”, adiantou.


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