“Estamos perante resultados muito baixos, nomeadamente em disciplinas-chaves como a Matemática e a Física e Química, com 7,8 e 8,2 de médias, respetivamente, o que certamente terá um impacto muito negativo no acesso a cursos em que estes exames são necessários, como é o caso das engenharias”, alertou Joaquim Mourato, presidente do CCISP. Joaquim Mourato afirma ainda que, não sendo possível para os estudantes entrar nos cursos de primeira escolha, “as engenharias sairão prejudicadas, assistindo-se a uma deriva dos alunos para outras áreas com menos empregabilidade”. E salienta: “É uma situação que não é nova e este ano será pior, o que já está a ter e terá, com certeza, no futuro, um impacto muito grande nas empresas e na taxa de desemprego”.
Cursos de dois anos
Entretanto, o Ministério da Educação conta que os cursos técnicos superiores de dois anos arranquem ainda este ano letivo, embora “o processo de registo “ainda esteja em curso”. O regime de acesso é decidido por cada instituição e a oferta letiva só deverá começar a aparecer no final do mês.
