De acordo com o presidente da direção pode ser um instrumento fundamental para a dinamização económica de toda a zona do Pinhal “esse é um dos principais projetos da nossa estratégia e que nós pretendemos desenvolver em colaboração com o parque industrial de Silvares e com as autarquias do território estrela sul e também envolver a Universidade da Beira Interior e as associações empresariais; só assim nós podemos cooptar novos investidores e fazer com que muitos estudantes que vêm para a nossa região e muitos deles, se nós lhes dermos garantias de que determinadas ideias são bem acolhidas e podem ter sucesso, é muito mais fácil eles poderem fixar-se aqui”.
No âmbito da elaboração dessa candidatura, a ADERES efetuou um estudo em todo o território, que aponta para a possibilidade de serem criadas 18 empresas e mais de 200 postos de trabalho no parque industrial de Silvares. José Armando Serra dos Reis acredita que, face à conjuntura de crise, os números são ambiciosos mas resultam de um levantamento efetuado junto de todos os parceiros “nós fizemos esse trabalho, naturalmente que a nossa ambição não vai tão longe, mas este estudo revela as intenções de investimento e foi isso que nós apresentámos”.
Para além da criação dessa incubadora, outro dos projetos âncora para a nova estratégia passa pela criação da rede de aldeias de montanha, à semelhança do que sucede com as aldeias históricas e com as aldeias de xisto. O líder diretivo da ADERES refere que “a Serra da Estrela é a melhor marca afirmada ao longo da história de Portugal e atualmente é a marca que mais vende; nós queremos valorizar essa marca das aldeias de montanha e os seus produtos e realizar projetos de cooperação com outros locais do país e também com alguns projetos que são desenvolvidos nesta área em França e em Itália”.
Para além das aldeias de montanha, José Armando Serra dos Reis refere que outras das grandes iniciativas da estratégia, caso seja aprovada, passa pela consolidação do projeto da rota do volfrâmio “queremos divulgar e rentabilizar essa marca reabilitando todos os lugares onde existem minas de volfrâmio desativadas e na Europa apenas existem umas que estão ativas que são as da Panasqueira no nosso território; essa rota já tem o parecer favorável do instituto europeu dos itinerários culturais e associados à marca queremos associar a rota dos locais com minas de volfrâmio”.
