Zona euro com pior desempenho desde 2009

O PIB da zona euro emagreceu 0,6% no quarto trimestre face aos três meses anteriores. Foi o pior desempenho em quase quatro anos. A recessão na zona euro agravou-se mais do que o esperado pelos analistas, registando o pior desempenho em quase quatro anos, pressionado pelas quebras da actividade económica da Alemanha, França e Itália, […]

O PIB da zona euro emagreceu 0,6% no quarto trimestre face aos três meses anteriores. Foi o pior desempenho em quase quatro anos.
A recessão na zona euro agravou-se mais do que o esperado pelos analistas, registando o pior desempenho em quase quatro anos, pressionado pelas quebras da actividade económica da Alemanha, França e Itália, os principais motores da região da moeda única. O Produto Interno Bruto (PIB) conjunto dos 17 países do euro contraiu 0,6% face ao trimestre anterior, revelou hoje o Eurostat na sua estimativa rápida para a região, quando os economistas sondados pela Bloomberg esperavam uma quebra de 0,4%. Já a quebra homóloga (face ao quarto trimestre de 2011) foi de 0,6%. As economias da Alemanha (-0,6%), França (-0,3%) e Itália (-0,9%) emagreceram mais do que o esperado, contribuindo assim para uma deterioração mais acentuada do comportamento da economia do euro no final do último ano. Em termos homólogos, a Grécia registou o pior desempenho na região, com uma contracção de 6% no quarto trimestre de 2012. O segundo pior desempenho pertenceu a Portugal: a economia nacional encolheu 3,8%. Na Europa a 27 países, a queda da economia foi menos acentuada, de 0,5% face ao trimestre anterior e de 0,6% face ao mesmo período de 2011. Do lado positivo destacam-se os países do báltico – Estónia (0,9%), Letónia (1,3%) e Lituânia (1%) -, que juntamente com Bulgária, Roménia e Eslováquia, foram as únicas economias a crescer. Ainda na semana passada, Mario Draghi, presidente do Banco Central Europeu (BCE) reconheceu que a economia da moeda única continua num processo de recuperação frágil. No entanto, o líder do BCE notou que uma sobrevalorização da moeda única poderá afectar a retoma que deverá ocorrer ainda este ano.

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