À semelhança de outros projetos do grupo português, este hotel prima pela originalidade e diferença. “Este hotel é especial porque, mais uma vez, tentou-se não fazer apenas um hotel, mas sim um lugar de experiência para o turista”, explicou ao Ambitur.pt, Frederico Costa, presidente da Visabeira.
A unidade está a ser construída dentro da “herança” da própria Vista Alegre, aproveitando-se a antiga casa da família Pinto Basto, os donos da Vista Alegre, com 200 anos de história.
O espaço vai ter 83 quartos, uma capela, que foi totalmente remodelada, e o museu da Vista Alegre, também agora recuperado, “um lugar que vale a pena visitar porque conta a história de Portugal através das peças expostas”, adianta Frederico Costa.
Para enriquecer a experiência do visitante, além da possibilidade de visitar a fábrica da cerâmica secular, vão ser promovidos workshops para aprender a pintar e modelar esta loiça.
O Vista Alegre Hotel vai ter, ainda, uma ala nova, em cima da ria, com piscinas interiores e exteriores, spas e salas de eventos, decoradas com peças da Vista Alegre.
Esta unidade terá, também, uma loja para compra das peças de loiça e um teatro que também foi totalmente recuperado, com 150 lugares.
“O hotel está localizado no bairro operário, numa aldeia onde só viviam praticamente pessoas ligadas à Vista Alegre. Portanto, temos aqui uma visão secular, uma experiência com uma marca fortíssima, com uma história para contar”, disse, entusiasmado, Frederico Costa.
Frederico Costa não põe de lado a hipótese dos maiores clientes desta marca de cerâmica secular serem premiados com estadias no hotel e, vai mais longe, dizendo mesmo que o novo hotel em Lisboa, no Chiado, poderá ser uma extensão deste “numa versão mais moderna da Vista Alegre”, um assunto ainda a ser melhor pensado pela Visabeira.