Vereadores do PS na Guarda defendem Plano Municipal de Prevenção

A GNR da Guarda registou este ano 75 crimes de violência doméstica naquele distrito e efetuou duas dezenas de detenções.

Os dois vereadores do PS na Câmara da Guarda defendem a implementação de um Plano Municipal de Prevenção e Combate à Violência Doméstica no concelho, tendo em conta o “elevado número de casos” registados.

Os socialistas Eduardo Brito e Pedro Fonseca explicam, em comunicado ao Beira.pt, que a proposta foi apresentada na última reunião do executivo, realizada na segunda-feira.

Segundo a nota, o PS defende a implementação de um Plano Municipal de Prevenção e Combate à Violência Doméstica no concelho da Guarda “atendendo ao elevado número de casos de violência doméstica registados por todo o distrito da Guarda”, pois “só nos primeiros três meses deste ano foram reportados 75 casos pelas autoridades”.

Neste âmbito, o PS lembra que o vereador Pedro Fonseca defendeu a urgência da Câmara Municipal da Guarda “se empenhar mais na luta pela erradicação deste flagelo, fazendo valer medidas preventivas e combativas de maior proximidade, que atendam às especificidades socioculturais do concelho”.

Os dois vereadores socialistas entendem ainda que o referido Plano Municipal “deve envolver ativamente as forças vivas da sociedade civil do concelho, incentivando diversas instituições e entidades locais a participar de forma coordenada na sensibilização e luta contra a violência doméstica, bem como no apoio às vítimas”.

A GNR da Guarda registou este ano 75 crimes de violência doméstica naquele distrito e efetuou duas dezenas de detenções.

Fonte do Comando Territorial da GNR da Guarda disse à agência Lusa, na segunda-feira, que, desde o início do ano, foram registados 75 crimes de violência doméstica quando, “no mesmo período do ano transato, foram registados 70”.

Ainda de acordo com a GNR, durante o ano de 2018 “foram registados um total de 306 crimes de violência doméstica” nos 14 concelhos do distrito da Guarda.

“Da atividade do Núcleo de Investigação e Apoio a Vítimas Específicas (NIAVE) e dos Postos Territoriais deste Comando, resultou, até à presente data, 20 detenções (18 homens e duas mulheres)”, adiantou a fonte, indicando que foram efetuadas quatro detenções em flagrante delito e 16 por mandado de detenção.

Segundo a GNR, “aos detidos foram aplicadas diversas medidas de coação, que vão desde o termo de identidade e residência até à medida mais restritiva de prisão preventiva”.

Ainda de acordo com a fonte policial, no decurso das diligências efetuadas em vários concelhos do distrito da Guarda, “foram apreendidos diversos materiais, usados na prática dos crimes, como medida cautelar ou pela sua posse ser proibida”.


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