O doutoramento em Arquitetura é o mais recente curso da Universidade da Beira Interior (UBI) que está em condições de receber os primeiros estudantes já no próximo ano letivo. As candidaturas a este 3.º Ciclo encontram-se disponíveis no concurso cuja 2.ª Fase decorre até dia 2 de julho.
A recente aprovação do doutoramento pela A3ES – Agência de Avaliação e Acreditação do Ensino Superior vem reforçar a oferta formativa da UBI na área, que já inclui o mestrado integrado em Arquitetura. “Isto permite aos alunos da academia completarem toda a sua formação na instituição e aos diplomados em outras universidades beneficiarem das condições identificadas pela comissão de peritos externos que avaliaram a proposta da UBI”, refere a universidade, em comunicado.
O ciclo de estudo vai centrar-se na arquitetura e urbanismo, incluindo conceitos como património, o território, tecnologias e as ciências sociais.
Entre os pontos fortes apresentados pelo novo curso encontram-se a qualidade do corpo docente. O relatório da Comissão Avaliação Externa “refere que todos têm formação de base e doutoramento em Arquitetura, área fundamental da proposta” e “todos apresentam investigação e produção científica”.
Neste aspeto são apontadas as publicações científicas do corpo docente em revistas internacionais, livros e capítulos de livros com relevância para a área do ciclo de estudos, além da participação em atividades científicas, tecnológicas e artísticas integradas em projetos e parcerias nacionais e internacionais.
Outra característica fundamental em formações deste campo aponta para os meios físicos disponíveis para os estudantes: “A Instituição, em geral, e a Unidade Orgânica, em particular, dispõe de instalações de qualidade, bem localizadas, eficazmente equipadas para a lecionação do Ciclo de Estudos e para as atividades de investigação a ele inerentes”.
Podem candidatar-se ao ciclo de estudos conducente ao grau de doutor em Arquitetura titulares de mestrados em áreas de arquitetura e urbanismo; engenharias, artes, ciências sociais e áreas afins; titulares de grau de licenciado com um currículo académico ou científico significativo, reconhecido pela Comissão Científica do Curso; e, excecionalmente, os detentores de um currículo arquitetónico significativo, que ateste a capacidade para a realização do curso.
